Cinema Baiano no Festival do Paraná
"Pau Brasil" e "Doido Lelé" ganharam prêmios no 4ª Festival do Paraná de Cinema Brasileiro Latino. O longa do baiano Fernando Belens, primeiro de sua carreira, levou Melhor Ator (Bertrand Duarte), Melhor Atriz Coadjuvante (Fernanda Belling e Milena Flick) e Melhor Direção de Arte (Moacyr Gramacho). Já o curta-metragem de Ceci Alves, levou o prêmio de Melhor Ator (Vinícius Nascimento).
Devo confessar que não assisti nenhum dos dois, a chance que tinha de ver "Pau Brasil" fiquei impedida de ir, mesmo com o ingresso já nas mãos, devido a tal gripe que me deixou de cama por uma semana. Já "Doido Lelé" não tive oportunidade. Mesmo assim, as notícias me animam, principalmente pelas recentes críticas que o longa levou no blog de André Setaro.
O filme conta a história das famílias de Joaquim e Nives que vivem lado a lado em um pequeno e perdido povoado no coração do Brasil chamado Pau Brasil. Apesar de conviverem com a mesma estrutura perversa de opressão social, lidam com a vida de modo radicalmente diferente. A intolerância com o outro e a pobreza são os ingredientes desse drama trágico, onde cada personagem carrega suas contradições, coexistindo com mitos clássicos e afro brasileiros. Segundo Setaro, este filme retrata a maturidade do cinema baiano e é baseado no livro homônimo de Dinorah do Valle, vencedor do prêmio Casa de las Americas (Havana). Interessante, parece ser.
Destaco aqui o prêmio de Bertrand Duarte, grande ator baiano que tive o privilégio de entrevistar em julho. Venceu concorrendo com atores como Caco Ciocler, Chico Diaz, Thiago Luciano, Beto Schultz, além de Oswaldo Mil, seu colega de cena. O prêmio após tantos anos dedicado à publicidade, deixando a carreira de ator em segundo plano, demonstra o talento desse artista que merece ser reconhecido não apenas na Bahia e no Brasil, como no mundo.
Devo confessar que não assisti nenhum dos dois, a chance que tinha de ver "Pau Brasil" fiquei impedida de ir, mesmo com o ingresso já nas mãos, devido a tal gripe que me deixou de cama por uma semana. Já "Doido Lelé" não tive oportunidade. Mesmo assim, as notícias me animam, principalmente pelas recentes críticas que o longa levou no blog de André Setaro.
O filme conta a história das famílias de Joaquim e Nives que vivem lado a lado em um pequeno e perdido povoado no coração do Brasil chamado Pau Brasil. Apesar de conviverem com a mesma estrutura perversa de opressão social, lidam com a vida de modo radicalmente diferente. A intolerância com o outro e a pobreza são os ingredientes desse drama trágico, onde cada personagem carrega suas contradições, coexistindo com mitos clássicos e afro brasileiros. Segundo Setaro, este filme retrata a maturidade do cinema baiano e é baseado no livro homônimo de Dinorah do Valle, vencedor do prêmio Casa de las Americas (Havana). Interessante, parece ser.
Destaco aqui o prêmio de Bertrand Duarte, grande ator baiano que tive o privilégio de entrevistar em julho. Venceu concorrendo com atores como Caco Ciocler, Chico Diaz, Thiago Luciano, Beto Schultz, além de Oswaldo Mil, seu colega de cena. O prêmio após tantos anos dedicado à publicidade, deixando a carreira de ator em segundo plano, demonstra o talento desse artista que merece ser reconhecido não apenas na Bahia e no Brasil, como no mundo.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Cinema Baiano no Festival do Paraná
2009-10-16T13:20:00-03:00
Amanda Aouad
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