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O que há no cinema: Bonnie & Clyde

Bonnie & ClydeSemana dedicada ao Panorama Internacional Coisa de Cinema, as estreias ficaram em segundo plano, mas essa semana estreia no novo filme de Christopher Nolan, Interstellar, que chega cheio de expectativas. Essa semana também tem Bonnie & Clyde - Uma Rajada de Balas nos clássicos do Cinemark. O filme de Arthur Penn com Warren Beatty e Faye Dunaway, marcou o cinema ao mostrar o casal de picaretas que se une para aplicar golpes, mas acabam envolvidos em um assassinato e são perseguidos pelos Estados Unidos. A linguagem, a dinâmica, a temática, tudo isso deu novo fôlego para a carreira de Warren Beatty e alçou o diretor Arthur Penn ao status de autor. E pensar que quem chamou a atenção do roteiro para Warren Beatty foi François Truffaut.

Estreias da semana:

Uma viagem extraordinária - Nota 03 de 05
Uma viagem extraordinária (França, 2013)
Direção: Jean-Pierre Jeunet

T.S. Spivet é um garoto prodígio que ganha um prêmio científico cobiçado, mas a empresa não sabe que ele é apenas uma criança. Para buscar seu prêmio ele se joga em uma viagem clandestina pelos Estados Unidos, ao mesmo tempo que tenta esquecer o trauma da morte do irmão.

Thomas: Esse T.S. é uma figura. E o filme traz uma metáforas sinistras. Tem também minha musa Helena Bonham Carter, esquisita como sempre, investigando insetos. Mesmo sendo infantil, o filme acaba trazendo coisas bem interessantes. Lumi brigou comigo que era para dar nota cinco, mas não é pra tanto. Um bom filme apenas.

Outras estreias:
Interstellar (Estados Unidos, Reino Unido, 2014), de Christopher Nolan
Made in China (Brasil, 2014), de Estevão Ciavatta
A Mansão Mágica (Bélgica, 2013), de Jeremy Degruson, Ben Stassen
November Man - Um espião nunca morre (Estados Unidos, 2014), de Roger Donaldson

O que há de bom no cinema:

Thomas - Nota 4 de 5Relatos Selvagens (Argentina, 2014)
Direção: Damian Szifrón

Diante de uma realidade crua e imprevisível, os personagens deste filme caminham sobre a linha tênue que separa a civilização da barbárie. Uma traição amorosa, o retorno do passado, uma tragédia ou mesmo a violência de um pequeno detalhe cotidiano são capazes de empurrar estes personagens para um lugar fora de controle.

Thomas: Rapaz, vou te dizer, esses filmes normalmente a gente gosta de uma ou duas tramas, odeia outra e o resto é mais ou menos, certo? Errado. Aqui, todos os seis são bons filmes e conseguem nos envolver e divertir durante toda a projeção. Muito bom. Esses argentinos...

Thomas - Nota 4 de 5Festa no Céu (Estados Unidos, 2014)
Direção: Jorge R. Gutierrez

Três amigos brigando entre as expectativas dos pais e seus sonhos próprios serão alvo da aposta entre dois seres sobrenaturais, envolvendo-os em mistérios entre a vida e a morte, onde o amor é a chave.

Thomas: Uma animação de encher os olhos. Simulando um stop motion, com traços marcantes e muitas cores, Festa no Céu é encantadora. E a história é uma fábula bonita de amor, amizade e busca de sonhos. Gostei muito.

Thomas - Nota 4 de 5Boyhood - Da infância à juventude (Estados Unidos, 2014)
Direção: Richard Linklater

O filme conta a história de um casal de pais divorciados (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tenta criar seu filho Mason (Ellar Coltrane). A narrativa percorre a vida do menino durante um período de doze anos, da infância à juventude, e analisa sua relação com os pais conforme ele vai amadurecendo.

Thomas: Gostei muito de ver essa experiência cinematográfica. Ver os atores crescendo e envelhecendo em cena sem perder o clima familiar e a trama dos personagens é muito bacana. E os diálogos são muito bons. Só achei que poderia trabalhar melhor os personagens.

Thomas - Nota 3 de 5Tim Maia (Brasil, 2013)
Direção: Mauro Lima

Cinebiografia do cantor Tim Maia, baseada no livro "Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia". O filme percorre cinquenta anos na vida do artista, desde a sua infância no Rio de Janeiro até a sua morte, aos 55 anos de idade, incluindo a passagem pelos Estados Unidos, onde o cantor descobre novos estilos musicais e é preso por roubo e posse de drogas.

Thomas: Alô, Vitória Régia, bacana essa retrospectiva da vida do velho Tim. Mas, a narração de Cauã Reymond ficou meio cansativa, tentando incluir todas as informações da vida desse gênio complexo.

Thomas - Nota 3 de 5Até que a Sbórnia nos separe (Brasil, 2013)
Direção: Otto Guerra, Ennio Torresan Jr.

Sbórnia é um pequeno país que sempre viveu isolado do resto do mundo, cercado por um grande muro que não permite o contato com os vizinhos. Um dia, no entanto, um acidente leva à queda do muro, e logo os sbornianos começam a descobrir os costumes modernos. Dois músicos locais, Kraunus (Hique Gomez) e Pletskaya (Nico Nicolaiewsky), observam as reações de seus conterrâneos: enquanto alguns adotam rapidamente a cultura estrangeira, outros preferem reafirmar as tradições sbornianas e resistir ao imperialismo.

Thomas: Animação irônica, apesar da história com uma linguagem infantil. Tem várias camadas ali. E muita coisa para pensar e observar.

Humor:
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Classificação: 1 - Péssimo, 2 - Regular, 3 - Bom, 4 - Muito Bom, 5 - Excelente

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