

Não dá para falar de Christian Bale sem falar dessa obra sensível de Steven Spielberg. Um menino ainda, mas com uma atução marcante que consegue segurar essa difícil história. Acostumado a um alto padrão de vida, Jim se vê preso em um campo de concentração, passando por diversas privações. Pode não ser a melhor coisa que ele já fez na vida, mas é daqueles filmes que marcam a quem assiste, ainda mais se você também é uma menina, como eu era na época.

Como esquecer de Patrick Bateman e seu olhar cínico. Christian Bale consegue nos envolver e o tememos ao mesmo tempo em que admiramos. Sua construção nos dá emoções controversas e a forma como termina acaba nos incomodando, mas ao mesmo tempo, não seria isso que queríamos?

Nunca vou esquecer a capa desse DVD com os dizeres "Esqueça Matrix". Esqueça mesmo, porque o filme de Kurt Wimmer nada tem a ver com o dos irmãos Wachowski. Só que é futurista e que os seres humanos vivem presos e vigiados. Até aí, parece mais com 1984. De qualquer forma, apesar da propaganda oportunista, Christian Bale faz um personagem interessante, mesmo que clichê, o operário padrão, vingador da ordem que um dia se volta contra ela.

Uma transforção física incrível, uma construção psicológia impressionante. Christian Bale é Trevor Reznik um operário que não consegue dormir há um ano. Sua mente começa a ficar perturbada com coisas que ele não sabe se são alucinações ou realidade. Talvez, um complô para enlouquecê-lo. Sua interpretação nos envolve e colamos junto a ele nessa loucura. Quando tudo se explica, o roteiro fica ainda mais brilhante e a atuação de Bale coroada.

Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)
Quando Christopher Nolan assumiu a história do homem-morcego com a proposta de tornar o personagem mais realista, precisava de um ator que o encarasse desta mesma forma. Christian Bale surgiu como a escolha certa, um bom ator, com capacidade de convencer em qualquer papel e construir um físico capaz de torná-lo um herói. A voz rouca criada para o personagem não agradou muito, mas a complexidade da personalidade de Bruce Wayne caiu como uma luva para o ator. Verdade seja dita, no entanto, que o nome dessa série será sempre Heath Ledger com seu enlouquecido Coringa.

E finalmente o papel que lhe deu o Oscar, Globo de Ouro e SAG, além da indicaçãou ao BAFTA. Dicky Ecklund é um personagem que nos dá raiva, compaixão, admiração ao mesmo tempo. É ele o grande vencedor daquela história. E Christian Bale rouba a cena sempre que aparece na tela. Mereceu todas as indicações e prêmios.