
O jovem indiano foi criado por lobos e vivia em paz na selva. Até que o tigre Shere Khan ameaça sua vida e de sua família, fazendo a pantera Bagheera resolver levá-lo de volta à "tribo dos homens". Porém, muitas aventuras vão acontecer no caminho, inclusive conhecer o divertido urso Baloo.

Um ponto destoante talvez seja o encontro com rei Louie, construído a princípio com uma atmosfera sombria que logo se torna comédia e musical. O outro momento musical da trama soa mais harmônico com Mogli e Baloo se divertindo no rio. Mas, ali acaba soando sem sentido.
O garoto Neel Sethi consegue defender bem o seu Mogli, ainda que falte talvez experiência para situações mais densas como a flor vermelha ou a descoberta do destino do líder dos lobos. Mas, isso não prejudica a imersão na trama.

E, mais impressionante que as vozes, é o CGI dos animais. Movimentos bem articulados, expressões bem construídas mostram como é impressionante a evolução tecnológica ainda que não seja perfeita. Mas, compramos a ideia de animais de verdade, assim como o cenário da selva que parece real.
Acima de tudo, Mogli é um filme divertido e envolvente. Embarcamos ali na selva junto com eles, torcemos pelo sucesso do protagonista sendo possível agradar tanto crianças quanto adultos. É a Disney resgatando mais um dos seus clássicos com competência.
Mogli: O Menino Lobo (The Jungle Book, 2016 / EUA)
Direção: Jon Favreau
Roteiro: Justin Marks
Com: Neel Sethi
Duração: 105 min.