Começa hoje a sexta edição do Festival Internacional de Curitiba - Olhar de Cinema, com 125 filmes de vários países, em uma programação que mescla grandes clássicos ao que de mais novo está sendo produzido no cinema. De Murnau, que terá uma mostra com 10 filmes, à estreante Juliana Antunes, com seu premiado Baronesa.
O filme de abertura será A Família, dirigido pelo venezuelano Gustavo Rondón, às 20h30, no Espaço Itaú de Cinema do Shopping Crystal, com a presença do realizador. O filme foi um dos selecionados para a semana da crítica em Cannes esse ano, sendo bem recebido. A obra faz um retrato sobre a solidariedade através da relação pai e filho.
Além das mostras competitivas com filmes de diversos países, o Olhar de Cinema traz mostras retrospectivas como a Mostra Foco que este ano homenageia a cineasta tailandesa Anocha Suwichakornpong e conta com cinco curtas, um média e seu longa Dao khanong, além da exibição de Objeto Misterioso ao Meio-Dia, de seu conterrâneo Apichatpong Weerasethakul.
Já F. W. Murnau é o homenageado da mostra Olhar Retrospectivo, que reúne grandes clássicos deste grande nome do expressionismo alemão, com A Última Gargalhada, Aurora e Nosferatu. Ao total, serão dez filmes do realizador, oito deles nunca exibidos antes no Brasil.
Ainda nesta edição, o festival traz uma novidade. A mostra Pequenos Olhares, voltada para crianças e adolescentes. Filmes brasileiros estão na seleção com obras russas, francesas, espanholas, croatas e estadunidenses.
Além das exibições de filmes, o Olhar de Cinema traz também atividades diversas como oficinas, mesas de debates e o lançamento do livro Bernadet 80, sobre sua influência no cinema nacional, da Abraccine - Associação Brasileira de Críticos Cinematográficos. Além de duas masterclasses com Anocha Suwichakornpong e Inácio Agüero.
Nas oficinas, Daniel Queiroz falará sobre programação e distribuição, Luana Melgaço sobre a elaboração de projetos, e Carol Almeida sobre a representação das mulheres no cinema. Já as mesas trazem temas diversos como a própria seleção que será debatida pelo grupo de programadores desta edição, assim como o cinema de invenção, o mercado de TV para roteiristas, o uso de novas ferramentas como o YouTube para análise fílmica e a presença de mulheres na crítica cinematográfica, organizado pelo coletivos Elviras.
Estarei na mesa das Elviras junto com Norma Barbosa e Maria do Rosário Caetano. E, claro, o CinePipocaCult estará mais uma vez em Curitiba para a cobertura do Festival. Acompanhem conosco a movimentação pelas redes sociais, além de textos aqui no site.
