Cinema Interativo, a bola da vez?
Há tempos que o cinema vem tentando criar outras formas de interação com o público. Em tempos de internet, onde o usuário não quer ser apenas um espectador passivo, parece que vale tudo. Na Coréia do Sul, Avatar ganhou uma quarta dimensão: era possível sentir os aromas de Pandora. Além disso, não é fato novo que alguns blockbusters já venham com um game acompanhando o sucesso. Alguns nascem junto com o lançamento nos cinemas, que é o caso do novo Alice. Agora os filmes também tendem a ser jogos. Os filmes-jogo, como são chamados, vem se tornando uma realidade mundial desde 2008, com experiências como The Outbreak e o brasileiro A Gruta.
Outras formas de interação com a história estão sendo testadas como a experiência do filme Desenrola, sobre o qual já falei aqui e tem previsão de estreia ainda esse ano. A mistura cinema e internet e as buscas por inovações são tantas que o diretor de um webhit lançou esse ano seu primeiro longa, tendo o Youtube como tema.
Seja para sentir o cheiro de um cenário, apertar um botão para decidir o próximo passo ou discutir no blog o destino de alguns personagens, o fato é que nunca houve uma imersão tão profunda quanto a experiência de filmes interativos feita pelo 13TH Street, uma divisão da NBC.
A história é simples, uma mulher fugindo precisa da ajuda da platéia para decidir como irá se livrar do perigo. A novidade é que em vez de um botão, o espectador recebe uma ligação da personagem para o seu celular. Em tempo real ela vai conduzindo os caminhos. Além de ouvir a voz, é também possível perceber a respiração ofegante, os ruídos do cenário e todo o clima da história pelo telefone. Quem poderia imaginar algo tão complexo há cinco anos, por exemplo? Não sei vocês, mas eu adoraria passar pela experiência.
Abaixo o vídeo completo, traduzido por Cadu Silva.
Outras formas de interação com a história estão sendo testadas como a experiência do filme Desenrola, sobre o qual já falei aqui e tem previsão de estreia ainda esse ano. A mistura cinema e internet e as buscas por inovações são tantas que o diretor de um webhit lançou esse ano seu primeiro longa, tendo o Youtube como tema.
Seja para sentir o cheiro de um cenário, apertar um botão para decidir o próximo passo ou discutir no blog o destino de alguns personagens, o fato é que nunca houve uma imersão tão profunda quanto a experiência de filmes interativos feita pelo 13TH Street, uma divisão da NBC.
A história é simples, uma mulher fugindo precisa da ajuda da platéia para decidir como irá se livrar do perigo. A novidade é que em vez de um botão, o espectador recebe uma ligação da personagem para o seu celular. Em tempo real ela vai conduzindo os caminhos. Além de ouvir a voz, é também possível perceber a respiração ofegante, os ruídos do cenário e todo o clima da história pelo telefone. Quem poderia imaginar algo tão complexo há cinco anos, por exemplo? Não sei vocês, mas eu adoraria passar pela experiência.
Abaixo o vídeo completo, traduzido por Cadu Silva.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Cinema Interativo, a bola da vez?
2010-04-22T10:34:00-03:00
Amanda Aouad
cinema interativo|Especial|materias|
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