
Humanos já esgotaram a Terra e mais dois planetas vizinhos e vagam pelo universo a procura de um novo lar. É aí que encontram T.E.R.A. um planeta habitado por uma simpática raça pacífica que possui uma ligação muito forte com a natureza e é liderada por um grupo de anciões que não permite que sua população saia do primitivismo. O que parece uma ditadura ruim vai ser justificada no decorrer do filme, apelando para várias histórias já conhecidas. Ainda assim, com uma mensagem evolutiva interessante. O problema da convivência entre as duas raças é bem simples: o ar que respiramos. Para que o planeta seja habitável à raça humana é necessário transformar sua atmosfera enchendo-a com oxigênio, mas este gás essencial para nós, é fatal para os terreanos. Cria-se o impasse.

Em meio a essa guerra está a jovem Maia, uma terreana esperta que tem seu pai sequestrado pelos invasores e acaba salvando a vida de um terráqueo que promete ajudá-la a encontrar seu pai em troca. Jim e Maia começam uma amizade impossível, onde terão que se enfrentar na guerra iminente, onde tudo pode acontecer. Junto a eles, encontra-se ainda Guido, um robô simpático que é uma mistura de R2D2, C3PO e Wall-E. Ele não possui sentimentos, apenas é guiado pela lógica, mas segue cegamente as ordens de seu chefe, protegendo-o, conhece várias línguas, podendo ser o diplomata entre os dois seres e seu design que privilegia os dois olhos.


Mesmo com problemas de roteiro e não possuindo uma técnica tão perfeita, Batalha por T.E.R.A é um filme que merece ser redescoberto. É um filme honesto, como definiria um amigo meu, sem grandes pretensões. Mais um alerta para a nossa postura diante dos bens naturais e para nossa solução bélica para todos os problemas. Podemos estar cavando a nossa cova num futuro bem próximo se não mudarmos nossas atitudes. Vejam, se tiverem oportunidade, e em 3D. Pelo trailer que vi, acredito que valha mais a pena.