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Muita Calma Nessa Hora
Muita Calma Nessa Hora
Muita calma nessa hora de criticar um filme nacional que vem com um intuito bem claro: ser uma comédia para jovens. Nesse objetivo o novo filme de Felipe Joffily é muito bem feito. O roteiro de Bruno Mazzeo com João Avelino e Rosana Ferrão abusa dos clichês e estereótipos de jovens para construir uma história divertida, despretensiosa, com todos os ingredientes para agradar ao público alvo e se tornar hit das férias. Não vamos cair naquela bobagem de que é filme televisivo ou tem o estilo de Malhação. Tem o estilo de milhares de comédias jovens americanas como American Pie, O último virgem americano, entre outros. E conta com uma gama de humoristas brasileiros que ajudam a tornar o filme mais atraente, como o próprio Mazzeo em uma participação mínima, Débora Lamm, Lúcio Mauro, Lúcio Mauro Filho, Maria Clara Gueiros, Luís Miranda, Leandro Hassum, Marcos Mion, André Mattos, Hermes e Renato, Heloísa Périssé e até Sérgio Malandro... Tem ainda uma participação de Marcelo Tas (de peruca), Louise Cardoso e Laura Cardoso.
As três protagonistas Tita, Aninha e Mari são vividas respectivamente pelas belas Andréia Horta, Fernanda Souza e Gianne Albertoni, amigas inseparáveis que vão para Búzios curar a fossa de Tita, que, as vésperas do casamento, flagra seu noivo com outra. Aninha é a garota indecisa que não sabe o que quer da vida e Mari a gata da turma que é assediada pelo chefe e está em crise. No caminho e na praia, elas vão encontrando os esterótipos diversos: o grupo de babacas que acha que arrasa com as mulheres, o micareteiro que só ouve Chiclete com Banana, a hiponga, o surfista sarado, o gay gente boa, o mauricinho paulista, entre outros. De todos, a que mais se aproxima é a hiponga Estrela vivida por Débora Lamm, junto com sua samambaia, planta que carrega para onde vai. Ela vai à Búzios a procura do seu pai, um pescador com uma tatuagem de sol nas costas.
A história é apenas uma desculpa para muita gente bonita de biquini ou sunga, paquerando, dançando, bebendo e tendo relações diversas. Não dá para dizer que o roteiro é um primor, mas tem boas piadas que não soam requentadas pela experiência dos comediantes. Aliás, o nome do filme aparece de forma orgânica na boca de diversos personagens. Felipe Joffily, que vem de uma boa carreira na propaganda e já tinha feito um razoável sucesso com seu primeiro longa Ódiquê?, consegue construir um bom filme de gênero, com um olhar interessante e interferências gráficas que o deixam mais dinâmico, principalmente na apresentação das personagens principais. Destaque para cena do muro, onde as quatro meninas viajam com a ajuda daquela erva especial.
Com uma trilha sonora repleta de Hits da moda, muita cor, gente bonita e nomes famosos, o filme tem tudo para agradar ao público jovem. Sem pretensões maiores, sem figurar na lista de grandes filmes, nem mesmo sonhar com alguma premiação. Apenas a boa bilheteria, que também torço para que aconteça, apesar de não ser meu estilo de filme. Se milhares de longametragens americanos nesse estilo já figuraram na lista de maior público, será ótimo ver um brasileiro pegando a sua parte.
As três protagonistas Tita, Aninha e Mari são vividas respectivamente pelas belas Andréia Horta, Fernanda Souza e Gianne Albertoni, amigas inseparáveis que vão para Búzios curar a fossa de Tita, que, as vésperas do casamento, flagra seu noivo com outra. Aninha é a garota indecisa que não sabe o que quer da vida e Mari a gata da turma que é assediada pelo chefe e está em crise. No caminho e na praia, elas vão encontrando os esterótipos diversos: o grupo de babacas que acha que arrasa com as mulheres, o micareteiro que só ouve Chiclete com Banana, a hiponga, o surfista sarado, o gay gente boa, o mauricinho paulista, entre outros. De todos, a que mais se aproxima é a hiponga Estrela vivida por Débora Lamm, junto com sua samambaia, planta que carrega para onde vai. Ela vai à Búzios a procura do seu pai, um pescador com uma tatuagem de sol nas costas.
A história é apenas uma desculpa para muita gente bonita de biquini ou sunga, paquerando, dançando, bebendo e tendo relações diversas. Não dá para dizer que o roteiro é um primor, mas tem boas piadas que não soam requentadas pela experiência dos comediantes. Aliás, o nome do filme aparece de forma orgânica na boca de diversos personagens. Felipe Joffily, que vem de uma boa carreira na propaganda e já tinha feito um razoável sucesso com seu primeiro longa Ódiquê?, consegue construir um bom filme de gênero, com um olhar interessante e interferências gráficas que o deixam mais dinâmico, principalmente na apresentação das personagens principais. Destaque para cena do muro, onde as quatro meninas viajam com a ajuda daquela erva especial.
Com uma trilha sonora repleta de Hits da moda, muita cor, gente bonita e nomes famosos, o filme tem tudo para agradar ao público jovem. Sem pretensões maiores, sem figurar na lista de grandes filmes, nem mesmo sonhar com alguma premiação. Apenas a boa bilheteria, que também torço para que aconteça, apesar de não ser meu estilo de filme. Se milhares de longametragens americanos nesse estilo já figuraram na lista de maior público, será ótimo ver um brasileiro pegando a sua parte.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Muita Calma Nessa Hora
2010-11-12T15:41:00-03:00
Amanda Aouad
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