Enrolados
“Eu produzo o que eu gosto — histórias emocionantes e humanas sobre personagens e eventos históricos, e sobre animais. Se existe algum segredo, creio que seja nunca fazer filmes infantilizados demais, e eu sempre procuro incluir pequenas sátiras acerca das fraquezas dos adultos.” - Walt Disney
Rapunzel é um conto de fadas dos Irmãos Grimm que a Disney ainda não tinha adaptado. Como os tempos são outros e ninguém parece mais acreditar em príncipe encantado, a história teve várias alterações e não ficou nem o nome. O título do filme, Tangled na versão original e Enrolados no Brasil, foi justificado para atrair o público masculino. Segundo os produtores da Disney, Rapunzel é coisa de menininha. Acredito que Walt Disney não ia gostar muito dessa decisão. Mas, o fato é que Enrolados é um conto de fadas às avessas, muito divertido, bem realizado e com um 3D que funciona principalmente na cena mais bonita do filme, quando presenciamos a magia Disney tomando conta da sala de cinema.
Rapunzel é uma princesa que tem um cabelo mágico. Uma mulher má resolve sequestrá-la ainda bebê e trancafiá-la em uma torre para manter o poder desse cabelo só para si. A garota cresceu acreditando que aquela mulher fosse sua mãe e que ela não poderia sair da torre porque o mundo é muito cruel. Um belo dia passa por ali, um rapaz bem diferente de um príncipe encantado. Na verdade, Flynn Rider é um ladrão fugindo do reino e com um cavalo branco, que é seu arqui-inimigo, em sua cola. Aí começa a história e se quiser saber mais, vá ao cinema conferir. hehe. Ah, os cabelos não estão trançados, mas continuam cor de mel e enormes, servindo para entrar e sair da torre.
O mais interessante do filme é essa brincadeira leve do príncipe desmistificado, que não chega a ser novidade, mas ainda funciona. O personagem Flynn Rider é bem construído, realista e altamente divertido. A nota triste é que a produção brasileira resolveu colocar Luciano Huck para dublá-lo. Tanto dublador e ator bom no país. A voz não combina, toda vez que ele fala "né, loira?", acho que vou ver Angélica respondendo. Ainda bem que na hora de cantar, entra em cena a voz de Raphael Rossato. Sylvia Salustti faz Rapunzel e Gottsha faz a Mamãe Gothel (algo como madrasta em alemão).
Com desenhos sempre bem feitos em 2D, apenas alguns cenários são em 3D (não confundir com a projeção em 3D que está presente no filme), a marca Disney é reconhecida com todo o seu talento característico. Sempre com muita música, dança, magia e diversão.O filme nos envolve e cativa. Senti estar em um túnel do tempo, retornando aos filmes da minha infância, mas que trazia, ao mesmo tempo, um quê de moderno. Tem tudo para ser sucesso e agradar crianças de todas as idades como gostava o velho Walt Disney.
Rapunzel é um conto de fadas dos Irmãos Grimm que a Disney ainda não tinha adaptado. Como os tempos são outros e ninguém parece mais acreditar em príncipe encantado, a história teve várias alterações e não ficou nem o nome. O título do filme, Tangled na versão original e Enrolados no Brasil, foi justificado para atrair o público masculino. Segundo os produtores da Disney, Rapunzel é coisa de menininha. Acredito que Walt Disney não ia gostar muito dessa decisão. Mas, o fato é que Enrolados é um conto de fadas às avessas, muito divertido, bem realizado e com um 3D que funciona principalmente na cena mais bonita do filme, quando presenciamos a magia Disney tomando conta da sala de cinema.
Rapunzel é uma princesa que tem um cabelo mágico. Uma mulher má resolve sequestrá-la ainda bebê e trancafiá-la em uma torre para manter o poder desse cabelo só para si. A garota cresceu acreditando que aquela mulher fosse sua mãe e que ela não poderia sair da torre porque o mundo é muito cruel. Um belo dia passa por ali, um rapaz bem diferente de um príncipe encantado. Na verdade, Flynn Rider é um ladrão fugindo do reino e com um cavalo branco, que é seu arqui-inimigo, em sua cola. Aí começa a história e se quiser saber mais, vá ao cinema conferir. hehe. Ah, os cabelos não estão trançados, mas continuam cor de mel e enormes, servindo para entrar e sair da torre.
O mais interessante do filme é essa brincadeira leve do príncipe desmistificado, que não chega a ser novidade, mas ainda funciona. O personagem Flynn Rider é bem construído, realista e altamente divertido. A nota triste é que a produção brasileira resolveu colocar Luciano Huck para dublá-lo. Tanto dublador e ator bom no país. A voz não combina, toda vez que ele fala "né, loira?", acho que vou ver Angélica respondendo. Ainda bem que na hora de cantar, entra em cena a voz de Raphael Rossato. Sylvia Salustti faz Rapunzel e Gottsha faz a Mamãe Gothel (algo como madrasta em alemão).
Com desenhos sempre bem feitos em 2D, apenas alguns cenários são em 3D (não confundir com a projeção em 3D que está presente no filme), a marca Disney é reconhecida com todo o seu talento característico. Sempre com muita música, dança, magia e diversão.O filme nos envolve e cativa. Senti estar em um túnel do tempo, retornando aos filmes da minha infância, mas que trazia, ao mesmo tempo, um quê de moderno. Tem tudo para ser sucesso e agradar crianças de todas as idades como gostava o velho Walt Disney.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Enrolados
2011-01-07T15:02:00-03:00
Amanda Aouad
animacao|aventura|critica|infantil|
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