![A Rainha do Castelo de Ar](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNFQ9uQ8PtOfRgHen9uLWdXRJX6jD__haVcHqiZgYJClIwC6wpSGg39pixt0YUmoVX6MEHlmPDriW14PkqwY2pjfI_9ZNOrZ_NyPKgjgvPQT2NYmm5npq090ziLQly9msZ2I-z3yBQAiNO/s1600/lisbeth-salander.jpg)
A trama começa logo após os acontecimentos catastróficos do segundo filme/ livro. Lisbeth Salander é levada para um hospital com uma bala alojada no cérebro e ferimentos por todo o corpo. Assim como seu pai, que também está bastante machucado. O clima é tenso, a polícia investiga o que aconteceu. O jornalista Mikael Blomkvist arma um cerco para provar a inocência da exótica amiga. Enquanto a partição secreta do governo sueco tenta encontrar uma forma de não vazar os seus segredos. Isso sem falar no gigante louro Niedermann, que continua fugitivo da polícia.
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Os realizadores dos filmes alteraram muitos acontecimentos dos livros, o que não chega a ser um problema. Apenas um, que aponto desde a crítica do primeiro filme: o pouco foco à revista Millennium que aqui é fundamental para o desenlace da trama. Se o roteirista Ulf Ryberg e o diretor Daniel Alfredson encontrassem outra forma de ajudar Lisbeth sem precisar deixar a redação tão em foco aqui, talvez tudo fosse mais orgânico. Porém, ao seguir com o plano original, algo soa estranho. Não estamos tão familiarizados com aquelas pessoas se vemos apenas os filmes. E muita coisa fica sem respostas.
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Outra personagem que perde forças é Annika Giannini, principalmente, na parte mais importante do julgamento. A forma como Daniel Alfredson conduz as acusações e defesas acaba picotando demais a "virada" principal da trama, não surpreendendo tanto quanto no livro. O plano de Mikael também acaba ficando solto demais, e alguns personagens que estariam envolvidos como o antigo tutor de Lisbeth, seu antigo patrão e os amigos, acabam ignorados completamente nesse terceiro filme. Ainda assim, a mobilização é intensa e a resolução é forte.
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A Rainha do Castelo de Ar é, então, um bom fechamento para a trilogia Millennium, ainda que não seja o ideal. O segundo filme, A menina que brincava com fogo, acaba sendo o melhor dos três, por ter conseguido traduzir bem a outra e construir um filme envolvente. Aqui, a tradução peca em vários aspectos, ainda que consiga ser uma obra envolvente. O seu maior problema, no entanto, é mesmo depender de outras informações para ser completamente compreendido.
A Rainha do Castelo de Ar (Luftslottet som sprängdes, 2009 / Suécia
Direção: Daniel Alfredson
Roteiro: Ulf Ryberg
Com: Michael Nyqvist, Noomi Rapace e Lena Endre
Duração: 147 min.