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O poder da montagem

Quando Eisenstein disse que a montagem era a ferramenta base do cinema, ele não estava brincando. Na sala de montagem, um filme ruim pode ser salvo ou um bom filme, destruído. Não é à toa que saem tantas versões do diretor após sua insatisfação com a edição dos grandes estúdios. Isso porque, em Hollywood, normalmente, o diretor não faz parte do processo de montagem, encerrando sua participação com o fim das filmagens. O cinema de autor, defendido pelo grupo de cineastas que criaram a Nouvelle Vague, criticavam esse sistema norte-americano onde a indústria comanda o conteúdo dos filmes, tornando-os quase todos iguais. É difícil identificar uma autoria em filmes blockbusters e ficamos sempre com o mesmo formato já consagrado.

Para compreender melhor o poder da montagem, vejam essa "versão" do clássico Star Wars.


Impressionante, não é? Seria definitivamente outro filme, sem nenhuma cena extra filmada. Claro que extremos assim não acontecem, mas através dessa brincadeira é possível perceber as diversas possibilidades de linguagem que o cinema nos traz. Um Star Wars mudo? Acho que nem Charlie Chaplin imaginaria tanto.

Por curiosidade, percebam que as imagens mais rápidas se devem a rotação do antigo cinema. Eles eram rodados a 18 quadros por segundo. Apenas em 1930, com a invenção do cinema falado, passou-se a rodar a 24 quadros por segundo, pois essa era a velocidade da sincronia da fala.

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