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Roberto Pires, o artesão de sonhos
Roberto Pires, o artesão de sonhos
Em homenagem aos 75 anos de Roberto Pires, diretor do primeiro longa baiano Redenção, a sala Walter da Silveira (Barris) exibe amanhã dois filmes: O artesão de sonhos e Césio 137.
O artesão de sonhos é um documentário de 23 minutos, dirigido por Petrus Pires (filho do cineasta) em parceria com Paulo Hermida. O documentário faz um resgate de aspectos importantes e pouco conhecidos da obra e da vida do cineasta baiano, ícone do Cinema Baiano e Nacional, falecido em 2001. Sua trajetória de ousadias técnicas e temáticas sugere reflexões importantes sobre o ofício dos que fazem cinema. O primeiro longa, Redenção, foi feito com uma lente produzida pelo próprio cineasta (igluscope), simulando o efeito do cinemascope. Suas temáticas sempre foram além do lugar comum, produzindo ficções de gênero e buscando ampliar o cinema baiano e brasileiro, colocando-o em um patamar mundial. Uma pena que não seja reconhecido por seus avanços.
Césio 137 é um exemplo desse olhar. Produzido em 1990, relata o acidente ocorrido em Goiânia três anos antes. Filme que o projetou nacionalmente, devido à repercussão do acidente, foi o último de ficção dirigido pelo cineasta que ainda lançaria dois documentários sobre energia e produziria O Cego que gritava luz de João Batista de Andrade.
Sinopse Oficial - "Vavá e seu amigo descobrem uma peça de chumbo nas ruínas de um antigo hospital. Encontram-na acoplada à uma outra peça, esta de aço. Levam para vender no ferro-velho de Devair. Ele compra e interessa-se pela peça de aço, que emite uma luz azul. Relata sua descoberta a Maria, sua mulher. Enquanto isso, Vavá e seu amigo começam a sentir estranhos sintomas. Vômitos, diarréia e manchas que surgem na pele inexplicavelmente".
A homenagem faz parte de uma série de ações do CineClube Roberto Pires e a entrada é gratuita.
SOBRE O CINECLUBE
O Cineclube Roberto Pires foi criado em outubro de 2008, com a finalidade de produzir e exibir filmes, realizar a preservação e memória da obra do cineasta Roberto Pires, além de trabalhar na formação de novos cineclubes, auxiliando no desenvolvimento do Movimento Cineclubista na Bahia e no Brasil.
Com o objetivo de promover diversas atividades de formação de público para o audiovisual, realiza parcerias com diversos espaços, como a sala de cinema Walter da Silveira (e o Espaço Cultural Raul Seixas).
O artesão de sonhos é um documentário de 23 minutos, dirigido por Petrus Pires (filho do cineasta) em parceria com Paulo Hermida. O documentário faz um resgate de aspectos importantes e pouco conhecidos da obra e da vida do cineasta baiano, ícone do Cinema Baiano e Nacional, falecido em 2001. Sua trajetória de ousadias técnicas e temáticas sugere reflexões importantes sobre o ofício dos que fazem cinema. O primeiro longa, Redenção, foi feito com uma lente produzida pelo próprio cineasta (igluscope), simulando o efeito do cinemascope. Suas temáticas sempre foram além do lugar comum, produzindo ficções de gênero e buscando ampliar o cinema baiano e brasileiro, colocando-o em um patamar mundial. Uma pena que não seja reconhecido por seus avanços.
Césio 137 é um exemplo desse olhar. Produzido em 1990, relata o acidente ocorrido em Goiânia três anos antes. Filme que o projetou nacionalmente, devido à repercussão do acidente, foi o último de ficção dirigido pelo cineasta que ainda lançaria dois documentários sobre energia e produziria O Cego que gritava luz de João Batista de Andrade.
Sinopse Oficial - "Vavá e seu amigo descobrem uma peça de chumbo nas ruínas de um antigo hospital. Encontram-na acoplada à uma outra peça, esta de aço. Levam para vender no ferro-velho de Devair. Ele compra e interessa-se pela peça de aço, que emite uma luz azul. Relata sua descoberta a Maria, sua mulher. Enquanto isso, Vavá e seu amigo começam a sentir estranhos sintomas. Vômitos, diarréia e manchas que surgem na pele inexplicavelmente".
A homenagem faz parte de uma série de ações do CineClube Roberto Pires e a entrada é gratuita.
SOBRE O CINECLUBE
O Cineclube Roberto Pires foi criado em outubro de 2008, com a finalidade de produzir e exibir filmes, realizar a preservação e memória da obra do cineasta Roberto Pires, além de trabalhar na formação de novos cineclubes, auxiliando no desenvolvimento do Movimento Cineclubista na Bahia e no Brasil.
Com o objetivo de promover diversas atividades de formação de público para o audiovisual, realiza parcerias com diversos espaços, como a sala de cinema Walter da Silveira (e o Espaço Cultural Raul Seixas).
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Roberto Pires, o artesão de sonhos
2009-09-28T09:50:00-03:00
Amanda Aouad
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