![Humberto Teixeira Humberto Teixeira](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSgbJkdNNz2J0NWvpj8wyWJJHA-4qpGuSyPka3I6bQe0t24pYIMx1Sg0P-lxkAoPCKWooJIWR2k4y6fDHXIBXDqQRzZOo1TOLHJEuPqtKX8b5Epwd5UfZYc1YLOxbMgYNIMWMcyllNc_s/s320/imagem-homemnuvens.jpg)
Com a ajuda da filha do compositor, a atriz Denise Dumont, o documentário faz uma investigação sobre quem foi Humberto Teixeira, com depoimentos diversos e imagens históricas. Denise declara no início de filme não conhecer nada sobre o compositor que, para ela, era apenas papai. Então, sua descoberta é a nossa e assim o filme vai se construindo. Tudo de uma maneira ágil e interessante. Mesmo que você não goste de baião, vai se impressionar com alguns acontecimentos.
Intercalando os depoimentos, temos apresentações musicais que engrandecem o longa, como Caetano Veloso, Chico Buarque, Maria Bethânia, Alceu Valença, Lenine, Gal Costa, Cordel do Fogo Encantado, Elba Ramalho e Gilberto Gil. E ainda cenas de diversos filmes, principalmente da Atlântida e da Vera Cruz, onde o baião era o ritmo dominante. Única coisa que senti falta foi da legenda para esses trechos, já que havia legenda para os depoimentos, sendo mais fácil a identificação e pesquisa posterior.
![Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTt25uWOhcUVNbO_cwjmcbbBBfA1CZqoyVj0UkbdIrQTMCkWuqx-E0JuYP8lJxR_HdFt6Pn_MneJOTFXtP0cbhI4SMm9rIisFGlotv7Ji8j66eGaul1cG3DhuubvK6xVdPASfN_iueF7E/s320/documentario_humberto_lua_1.1.jpg)
Por fim, conhecemos um pouco do homem Humberto Teixeira através de sua família, principalmente de sua ex-esposa, mãe de Denise que faz um depoimento emocionado. Como diz a própria moça, por ela ser filha, só colheu depoimentos bons, só a mãe poderia dizer quem foi Humberto Teixeira de verdade.
Se com Cartola, Lírio Ferreira deixou a desejar no aprofundamento histórico, contextualizando melhor o célebre sambista, em O Homem que Engarrafava Nuvens ele consegue se redimir com louvor, trazendo para as telas uma bela homenagem à cultura brasileira e nordestina. Sinto que o público não esteja retribuindo a altura. Com apenas uma semana de exibição em Salvador, o longa já caiu para um único horário em um cinema local. Uma pena.
Ah, mas se você for conferir, fique até o final, depois dos créditos tem surpresa.