
Os acontecimentos do filme são pós-Vingadores, tal qual o Homem de Ferro 3. Loki está preso nas masmorras de Asgard, Thor sofre de saudades da bela Jane Foster e se dedica a reequilibrar a paz nos nove reinos. Mas, uma ameaça cresce com a aproximação de um fenômeno que só acontece de tempos em tempos: o alinhamento entre dimensões. O elfo negro Malekith acaba de acordar e começa a traçar o seu plano para levar o mundo à escuridão completa.

Já Chris Hemsworth continua limitado, mas funcionando para o papel. Thor é um personagem com poucas variações, é um arquétipo vivo, não tem mesmo maiores problemas. Outra atriz que é mais exigida nessa continuação é Natalie Portman. Quase como figurante de luxo no primeiro filme, aqui sua participação se torna mais consistente, já que se torna hospedeira de uma arma fundamental para os planos de Malekith.

De qualquer maneira, é de se admirar o esforço transmidiático que a Marvel tem feito desde que iniciou o projeto de filmes. Há uma imersão maior para aqueles que acompanham todos os capítulos da saga, unindo pistas e referências. Nisso, inclui-se as sempre divertidas aparições de Stan Lee, e claro, as cenas pós-créditos, que nesse filme são duas. Uma após os créditos animados e outra após os créditos tradicionais.
Thor: O Mundo Sombrio, não é o melhor filme da Marvel, posto que ainda fica com o primeiro Homem de Ferro, mas é uma aventura divertida e bem construída. Funciona como mais um capítulo dessa saga vitoriosa que nos levará a Os Vingadores 2. Continuemos acompanhando.
Thor: O Mundo Sombrio (Thor: The Dark World, 2013 / EUA)
Direção: Alan Taylor
Roteiro: Christopher Yost, Christopher Markus, Stephen McFeely
Com: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Anthony Hopkins, Rene Russo, Christopher Eccleston
Duração: 112 min.