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O que há no Cinema: Reprise da reprise

Reprisar pode parecer ruim, mas nesse caso até que faz sentido. A Rede Cinemark durante o ano reexibiu grandes clássicos do cinema. Foram quatro temporadas de sucesso e boas lembranças para os cinéfilos. E para completar o ano, eles fizeram uma votação e o público escolheu quatro filmes para passar novamente entre os clássicos que tinham sido apresentados. O resultado trouxe uma leva interessante, e ainda confirmou que a primeira temporada foi a mais apreciada pelos cinéfilos. Então, a partir desse fim de semana, voltam a cartaz Pulp Fiction (06,07 e 10/12), O Poderoso Chefão (13,14 e 17/12), Grease (20 e 21/12) e Laranja Mecânica (27 e 28/12), quem não aproveitou tem uma nova oportunidade.

Estreias da semana:
As Aventuras de Paddington  - Nota 03 de 05
As Aventuras de Paddington (Reino Unido, 2014)
Direção: Paul King
O urso peruano, Paddington, é enviado por sua tia para Londres após perder o tio e o lar em um terremoto. Em busca de um explorador que os visitou no passado, o ursinho vagará pela cidade, mas acabará conhecendo uma família especial que o ajudará.

Thomas: Lumi adorou, eu nem tanto. É um filme bastante infantil. Bem feito, principalmente o 3D do ursinho, mas as situações são todas bem simples, sem grandes camadas e Nicole Kidman faz uma vilã tão caricata que dá raiva.


Homens, mulheres e filhos - Nota 05 de 05
Homens, mulheres e filhos (Estados Unidos, 2014)
Direção: Jason Reitman

Adultos, adolescentes e crianças amam, sofrem, se relacionam e compartilham tudo, sempre conectados. A internet é onipresente e, nesta grande rede em que o mundo se transformou, as ideias de sociedade e interação social ganham um novo significado.

Thomas: Belo filme, surpreendeu. A forma como conduz os relacionamentos, ou dificuldades dele, o paralelo com o "pálido ponto azul", a dificuldade de diálogo.


Outras estreias:
Quero matar meu chefe 2 (Estados Unidos, 2014), de Sean Anders
À procura (Canadá, 2014), de Atom Egoyan
Caçada mortal (Estados Unidos, 2014), de Scott Frank
Uma noite de crime - Anarquia (Estados Unidos, 2014), de James DeMonaco

O que há de bom no cinema:

Thomas - Nota 4 de 5Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 (Estados Unidos, 2014)
Direção: Francis Lawrence

Após sobreviver por duas vezes aos Jogos Vorazes, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) servirá como símbolo de uma revolução iniciada no Distrito 13.

Thomas: O segundo ainda é melhor, mas esse também é muito bom. O filme nos envolve naquele jogo tenso quase um xadrez. Quem está sendo verdadeiro, quem é imagem construída? Tem muito mais coisa por aí, viu?

Thomas - Nota 4 de 5Interestelar (Estados Unidos, 2014)
Direção: Christopher Nolan

Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie.

Thomas: 2001, Contato, Contatos Imediatos do Terceiro Grau... Há um certo Déjà vu em todo o filme, mas, isso não o torna ruim. É um bom filme, não tão complexo quanto Nolan quer fazer parecer, mas é um bom filme.

Thomas - Nota 4 de 5Irmã Dulce (Brasil, 2014)
Direção: Vicente Amorim

Cinebiografia de irmã Dulce, religiosa baiana que dedicou grande parte de sua vida a ajudar os necessitados. Tendo o amor e a caridade como prioridades, ela ignora preconceitos, desconfianças, dogmas e até mesmo sua saúde frágil, sempre colocando-se à disposição do outro. Conhecida como "Anjo Bom da Bahia", ela pode se tornar a primeira santa brasileira.

Thomas: Olha, meus olhos ficaram suados, mas, mais pela freira que pelo filme em si. Acho que ele poderia ser mais emotivo, mais coração. A menina Comparato está incrível, tão incrível que prejudicou nossa avaliação em relação ao trabalho de Regina Braga. No final, é um bom filme, acho nota 3 tá bom.

Lumi: Deixa de ser chato, Thomas. O filme é lindo.

Thomas: Ah, vá. Por ela, 4. E, entre de guarda-chuva na sala que tá um chororô só...

Thomas - Nota 3 de 5Boa Sorte (Brasil, 2014)
Direção: Carolina Jabor

O adolescente João é internado em uma clínica psiquiátrica ao ser diagnosticado com depressão. Lá, ele conhece Judite, uma paciente HIV positivo e dependente química em fase terminal. Apesar do ambiente hostil, os dois se apaixonam e iniciam um romance. Mas Judite tem medo que a sua morte abale a saúde de João.

Thomas: Deborah Secco não está mal nesse "A Culpa é das Estrelas" brasileiro. Mas, o garoto João é mesmo quem segura o filme. E ainda tem dona Fernanda Montenegro jogando duro. No geral, o filme é bonitinho e tem bons momentos, ainda que o final seja totalmente dispensável.

Thomas - Nota 3 de 5Sétimo (Argentina, 2014)
Direção: Patxi Amezcua

Repetindo uma brincadeira recorrente, Sebastian desce pelo elevador e seus filhos pelas escada do prédio para ver quem chega primeiro no térreo. Mas, para a surpresa do advogado, quando ele chega lá embaixo, os meninos simplesmente sumiram. Agora, acompanhamos o desespero para descobrir o que aconteceu.

Thomas: O filme é interessante. O suspense nos prende e Ricardo Darín é mesmo um excelente ator. Talvez, o final pudesse ser melhor resolvido. De qualquer maneira, eu curti.

Thomas - Nota 3 de 5Ventos de Agosto (Brasil, 2014)
Direção: Gabriel Mascaro

Agosto. Uma moça vinda do Rio para cuidar da avó doente, um praticante de pesca submarina, algo que vem do mar e um pesquisador de som de ventos alísios. Todos envoltos na rotina e quebra dela, de uma pacata vila de pescadores entre fortes ventos e maré alta.

Thomas: Meio documental, meio ficção, é bonito. Gosto da metáfora do mar, da vida e da morte, mas tem umas inserções meio doidas, o tal pesquisador, a forma como as coisas vão sendo conduzidas. A personagem de Dandara de Morais fica meio esquecida também, poderia ser mais.


Thomas - Nota 4 de 5Relatos Selvagens (Argentina, 2014)
Direção: Damian Szifrón

Diante de uma realidade crua e imprevisível, os personagens deste filme caminham sobre a linha tênue que separa a civilização da barbárie. Uma traição amorosa, o retorno do passado, uma tragédia ou mesmo a violência de um pequeno detalhe cotidiano são capazes de empurrar estes personagens para um lugar fora de controle.

Thomas: Rapaz, vou te dizer, esses filmes normalmente a gente gosta de uma ou duas tramas, odeia outra e o resto é mais ou menos, certo? Errado. Aqui, todos os seis são bons filmes e conseguem nos envolver e divertir durante toda a projeção. Muito bom. Esses argentinos...

Thomas - Nota 4 de 5Festa no Céu (Estados Unidos, 2014)
Direção: Jorge R. Gutierrez

Três amigos brigando entre as expectativas dos pais e seus sonhos próprios serão alvo da aposta entre dois seres sobrenaturais, envolvendo-os em mistérios entre a vida e a morte, onde o amor é a chave.

Thomas: Uma animação de encher os olhos. Simulando um stop motion, com traços marcantes e muitas cores, Festa no Céu é encantadora. E a história é uma fábula bonita de amor, amizade e busca de sonhos. Gostei muito.

Thomas - Nota 3 de 5Tim Maia (Brasil, 2013)
Direção: Mauro Lima

Cinebiografia do cantor Tim Maia, baseada no livro "Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia". O filme percorre cinquenta anos na vida do artista, desde a sua infância no Rio de Janeiro até a sua morte, aos 55 anos de idade, incluindo a passagem pelos Estados Unidos, onde o cantor descobre novos estilos musicais e é preso por roubo e posse de drogas.

Thomas: Alô, Vitória Régia, bacana essa retrospectiva da vida do velho Tim. Mas, a narração de Cauã Reymond ficou meio cansativa, tentando incluir todas as informações da vida desse gênio complexo.

Thomas - Nota 4 de 5Boyhood - Da infância à juventude (Estados Unidos, 2014)
Direção: Richard Linklater

O filme conta a história de um casal de pais divorciados (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tenta criar seu filho Mason (Ellar Coltrane). A narrativa percorre a vida do menino durante um período de doze anos, da infância à juventude, e analisa sua relação com os pais conforme ele vai amadurecendo.

Thomas: Gostei muito de ver essa experiência cinematográfica. Ver os atores crescendo e envelhecendo em cena sem perder o clima familiar e a trama dos personagens é muito bacana. E os diálogos são muito bons. Só achei que poderia trabalhar melhor os personagens.

Humor:
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