Thriller Brasileiro
Estréia hoje em todo o país o filme Verônica, de Maurício Farias, protagonizado por sua esposa, a atriz Andréa Beltrão. Diretor de grandes sucessos televisivos como A Grande Família (dirigiu também o primeiro longa da série), Farias surpreende com uma história consistente e engajada que procura criar uma heroína popular brasileira.
Verônica é uma professora de escola pública, sem paciência para crianças e com problemas pessoais. Um dia, ela percebe que ninguém foi buscar o aluno Leandro e resolve ajudar o menino. Começa, então, uma luta pela sobrevivência e justiça. Os pais de Leandro foram assassinados e o garoto está jurado de morte, pois tem um pendrive com informações que comprometem tanto traficantes quanto a polícia. Aos poucos, Verônica vai se afeiçoando ao menino e desenvolvendo seu lado materno, sendo capaz de tudo para protegê-lo.
O filme possui suspense, reflexão, muita correria e alguns bons momentos. Mas, destaque mesmo, só a atuação de Andréa Beltrão que dá vida a Verônica, provando que não é apenas uma atriz de comédia. No mais, falta ao filme um pouco mais de tato com o gênero de ação. Talvez porque seja tão raro no Brasil, mas já é um começo interessante. Apesar da co-produção com a Globo Filmes, foi feito com baixo orçamento, tendo a equipe que criar uma cooperativa para viabilizar as filmagens no mesmo estilo de O Cheiro do Ralo. A Globo só entrou no projeto após o filme pronto, para ajudar na distribuição, que aliás é a parte mais complicada do nosso mercado nacional. Com apenas 500 mil reais, sendo o filme editado pelo próprio diretor em casa, Verônica merece aplausos. Foi feito praticamente pelo sonho do diretor. É um exemplo em um país ainda tão carente de bons filmes.
Verônica é uma professora de escola pública, sem paciência para crianças e com problemas pessoais. Um dia, ela percebe que ninguém foi buscar o aluno Leandro e resolve ajudar o menino. Começa, então, uma luta pela sobrevivência e justiça. Os pais de Leandro foram assassinados e o garoto está jurado de morte, pois tem um pendrive com informações que comprometem tanto traficantes quanto a polícia. Aos poucos, Verônica vai se afeiçoando ao menino e desenvolvendo seu lado materno, sendo capaz de tudo para protegê-lo.
O filme possui suspense, reflexão, muita correria e alguns bons momentos. Mas, destaque mesmo, só a atuação de Andréa Beltrão que dá vida a Verônica, provando que não é apenas uma atriz de comédia. No mais, falta ao filme um pouco mais de tato com o gênero de ação. Talvez porque seja tão raro no Brasil, mas já é um começo interessante. Apesar da co-produção com a Globo Filmes, foi feito com baixo orçamento, tendo a equipe que criar uma cooperativa para viabilizar as filmagens no mesmo estilo de O Cheiro do Ralo. A Globo só entrou no projeto após o filme pronto, para ajudar na distribuição, que aliás é a parte mais complicada do nosso mercado nacional. Com apenas 500 mil reais, sendo o filme editado pelo próprio diretor em casa, Verônica merece aplausos. Foi feito praticamente pelo sonho do diretor. É um exemplo em um país ainda tão carente de bons filmes.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Thriller Brasileiro
2009-02-06T10:16:00-03:00
Amanda Aouad
aventura|cinema brasileiro|critica|Globo Filmes|
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