Michael Jackson no cinema
Um fenômeno do mundo pop, ninguém pode duvidar que na última quinta-feira a indústria da música perdeu um ícone. Mesmo que, há anos ele estivesse apagado pelos inúmeros escândalos e processos, a estrela do Michael Jackson que começou sua carreira no grupo Jackson Five nunca se apagou. Basta ouvir uma música, ver um clipe ou mesmo lembrar de seu famoso passo moonwalking para sua aura artística surgir. Sua morte precoce, na verdade, apenas confirma o fato de que a muito tempo, Michael Jackson, o homem, estava morto, escondido embaixo de piadas maledicentes. Mas, o artista viverá para sempre em suas obras, que foram excelentes até o álbum Bad.
Para não parecer um post gratuito, quero falar aqui da parte cinematográfica de Michael Jackson. Primeiro, claro, em seus clipes. O artista mudou a linguagem do produtor, introduzindo técnicas da sétima arte, criando histórias para suas músicas e impressionando com produções gigantescas. O clipe de Thriller de 14 minutos e orçamento de US$ 800 mil é prova disto. O lançamento do disco aconteceu no momento do apogeu do vinil e coincidiu com o surgimento da MTV. Em 1996, veio até aqui na Bahia, gravar com o Olodum a versão brasileira de They Don't Care About Us, dirigido por Spike Lee.
Sua primeira incursão cinematográfica foi no filme The Wiz (O mágico inesquecível), uma versão black da história do Mágico de Oz. Aqui, Diana Ross é Dorothy, uma professora do Harlem (NY) que ao perder seu cachorro, pega uma nevasca e vai parar na Terra de Oz, uma Manhattan destruída. Nela, entre outros habitantes, ela encontra o espantalho vivido por Michael Jackson, que deseja ter um cérebro. A história é, na verdade, uma adaptação de uma peça da Broadway, logo tem muitos números musicais, dança e cenas divertidas, como a do muro pichado e o encontro com o espantalho Michael. Vale ver como curiosidade.
Porém, sua experiência definitiva foi o longa Moonwalker de 1988. Dirigido por Jerry Kramer, conta um pouco da história de Michael Jackson misturando uma aventura fictícia contra um traficante que planeja dominar o mundo, com clipes diversos do cantor, incluindo o vencedor do Grammy Leave Me Alone. No filme, Michael Jackson usa de poderes mágicos, luta e se apresenta como um verdadeiro herói pop. Tornou-se um clássico para os fãs.
Michael Jackson foi também personagem de desenho animado e foi citado em diversos filmes, como a brincadeira em Homens de Preto, além de participar musicalmente de outros, como o divertido episódio dos Simpsons.
Mas, o melhor produto audiovisual de Michael é mesmo o clipe Thriller, dirigido por John Landis. Quase um curta-metragem, totalmente inovador para época, conta uma história, divulga sua música e ainda cria um ícone, repetido por diversos filmes, desenhos, paródias e até uma versão indiana bem trash. Relembrar nunca é demais.
Para não parecer um post gratuito, quero falar aqui da parte cinematográfica de Michael Jackson. Primeiro, claro, em seus clipes. O artista mudou a linguagem do produtor, introduzindo técnicas da sétima arte, criando histórias para suas músicas e impressionando com produções gigantescas. O clipe de Thriller de 14 minutos e orçamento de US$ 800 mil é prova disto. O lançamento do disco aconteceu no momento do apogeu do vinil e coincidiu com o surgimento da MTV. Em 1996, veio até aqui na Bahia, gravar com o Olodum a versão brasileira de They Don't Care About Us, dirigido por Spike Lee.
Sua primeira incursão cinematográfica foi no filme The Wiz (O mágico inesquecível), uma versão black da história do Mágico de Oz. Aqui, Diana Ross é Dorothy, uma professora do Harlem (NY) que ao perder seu cachorro, pega uma nevasca e vai parar na Terra de Oz, uma Manhattan destruída. Nela, entre outros habitantes, ela encontra o espantalho vivido por Michael Jackson, que deseja ter um cérebro. A história é, na verdade, uma adaptação de uma peça da Broadway, logo tem muitos números musicais, dança e cenas divertidas, como a do muro pichado e o encontro com o espantalho Michael. Vale ver como curiosidade.
Porém, sua experiência definitiva foi o longa Moonwalker de 1988. Dirigido por Jerry Kramer, conta um pouco da história de Michael Jackson misturando uma aventura fictícia contra um traficante que planeja dominar o mundo, com clipes diversos do cantor, incluindo o vencedor do Grammy Leave Me Alone. No filme, Michael Jackson usa de poderes mágicos, luta e se apresenta como um verdadeiro herói pop. Tornou-se um clássico para os fãs.
Michael Jackson foi também personagem de desenho animado e foi citado em diversos filmes, como a brincadeira em Homens de Preto, além de participar musicalmente de outros, como o divertido episódio dos Simpsons.
Mas, o melhor produto audiovisual de Michael é mesmo o clipe Thriller, dirigido por John Landis. Quase um curta-metragem, totalmente inovador para época, conta uma história, divulga sua música e ainda cria um ícone, repetido por diversos filmes, desenhos, paródias e até uma versão indiana bem trash. Relembrar nunca é demais.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Michael Jackson no cinema
2009-06-27T18:02:00-03:00
Amanda Aouad
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