This is it
Sucesso total de bilheteria, This is it, ganhou mais duas semanas de exibição nos Estados Unidos, mais precisamente até o dia de Ação de Graças. O filme que mostra os ensaios de Michael Jackson para sua turnê já arrecadou US$ 101 milhões (cerca de R$ 180 milhões), nos cinco primeiros dias de exibição mundial segundo o Portal MSN. O lucro já ultrapassou o prejuízo do cancelamento dos tais 50 shows que o artista faria em Londres.
É isso aí, nome mais feliz não poderia existir para este filme. Michael Jackson é um fenômeno mundial e seu talento impressiona. Nos últimos anos de carreira, estava quieto, sem grandes sucessos, mas nunca esquecido. Sua volta nos shows de Londres era aguardada com grande expectativa e é essa mesma sensação que leva seus fãs e admiradores ao cinema. A oportunidade de ver pela última vez algo inédito do cantor é valiosa, mesmo que sejam pedaços de ensaios, gravados sem a finalidade de se tornar público, pelo menos não dessa maneira. Não havia nenhuma intenção em se fazer um documentário dos ensaios, nem da turnê. Eram apenas registros. Que bom que eles gostam de registrar tudo.
Há clipes gravados que passariam em telão, muita cena de dança e algumas estripulias do artista, mostrando que apesar dos remédios, Michael Jackson ainda tinha fôlego para muita coisa. Toda explosão e energia do cantor estão expressas nas imagens do documentário através de suas atitudes, expressão corporal e voz.
Além disso, This is it é uma oportunidade de ver a intimidade do astro, já que ao ensaiar ele se mostra sem máscaras, à vontade naquele que sempre foi o seu lugar. Michael sofreu todas as humilhações possíveis na infância, tornou-se um homem recluso, com problemas psicológicos, mas nunca deixou de ficar a vontade no palco. Ali ele estava em casa, como dizem.
O perfeccionismo do artista é grande, mas também a sua capacidade de compreender e se comunicar com sua equipe. O diretor Kenny Ortega soube aproveitar o que Michael tinha de melhor e presentear aos admiradores da boa arte com uma homenagem merecida ao rei do pop. Sem choro, nem vela, muito menos escândalos pessoais. This is it é uma ode à boa música, um resumo do que foi a carreira do artista (com direito a nova versão de Thriller). Como não há confirmação de prorrogação da exibição aqui no Brasil, melhor correr para o cinema.
É isso aí, nome mais feliz não poderia existir para este filme. Michael Jackson é um fenômeno mundial e seu talento impressiona. Nos últimos anos de carreira, estava quieto, sem grandes sucessos, mas nunca esquecido. Sua volta nos shows de Londres era aguardada com grande expectativa e é essa mesma sensação que leva seus fãs e admiradores ao cinema. A oportunidade de ver pela última vez algo inédito do cantor é valiosa, mesmo que sejam pedaços de ensaios, gravados sem a finalidade de se tornar público, pelo menos não dessa maneira. Não havia nenhuma intenção em se fazer um documentário dos ensaios, nem da turnê. Eram apenas registros. Que bom que eles gostam de registrar tudo.
Há clipes gravados que passariam em telão, muita cena de dança e algumas estripulias do artista, mostrando que apesar dos remédios, Michael Jackson ainda tinha fôlego para muita coisa. Toda explosão e energia do cantor estão expressas nas imagens do documentário através de suas atitudes, expressão corporal e voz.
Além disso, This is it é uma oportunidade de ver a intimidade do astro, já que ao ensaiar ele se mostra sem máscaras, à vontade naquele que sempre foi o seu lugar. Michael sofreu todas as humilhações possíveis na infância, tornou-se um homem recluso, com problemas psicológicos, mas nunca deixou de ficar a vontade no palco. Ali ele estava em casa, como dizem.
O perfeccionismo do artista é grande, mas também a sua capacidade de compreender e se comunicar com sua equipe. O diretor Kenny Ortega soube aproveitar o que Michael tinha de melhor e presentear aos admiradores da boa arte com uma homenagem merecida ao rei do pop. Sem choro, nem vela, muito menos escândalos pessoais. This is it é uma ode à boa música, um resumo do que foi a carreira do artista (com direito a nova versão de Thriller). Como não há confirmação de prorrogação da exibição aqui no Brasil, melhor correr para o cinema.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
This is it
2009-11-04T08:42:00-03:00
Amanda Aouad
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