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Panorama Coisa de Cinema

Panorama Coisa de CinemaEnquanto São Paulo curte a sua tradicional Mostra de Cinema, aqui na Bahia, estamos em plena ebulição de eventos sobre o tema. Acabou no sábado o Festival Nacional Cinco Minutos, com sucesso de crítica. Em novembro teremos a Mostra de Vitória da Conquista e o Cine Futuro. E hoje é a abertura oficial do 8º Panorama Coisa de Cinema. Falo abertura oficial porque desde segunda-feira, estão ocorrendo as oficinas de crítica cinematográfica ministrada por João Carlos Sampaio, crítico do jornal A Tarde, e a de Pornochanchada, ministrada por Adolfo Gomes, programador da Sala Walter da Silveira.


Sim, Pornochanchada. Esse ano, o Panorama trouxe uma novidade cultural interessante, uma homenagem à pornochanchada brasileira, gênero renegado por muitos, mas que faz parte da base cultural do nosso país. Além da oficina, os participantes poderão ver na tela grande, em cópias restauradas, filmes como Império do Desejo, Fuk Fuk à Brasileira e Senta no Meu que Eu Entro na Tua. Cuidado com as crianças e aproveitem a oportunidade.

O Panorama conta ainda com uma variedade boa de curtas e longametragens que têm feito história nos Festivais por onde passa. Exemplos como Jards, filme de Eryk Rocha sobre o compositor e músico Jards Macalé que foi destaque no Festival do Rio. Ou Febre do Rato, de Cláudio Assis, que finalmente chega à cidade. A abertura, então, é com Pietà, do coreano Kim Ki-duk, que foi Leão de Ouro no Festival de Veneza.

Na mostra competitiva Brasil, alguns destaques também como Boa Sorte, Meu Amor, de Daniel Aragão que teve uma ótima aceitação no Festival de Brasília. Otto, filme em que o cineasta Cao Guimarães conta a história do nascimento de seu filho. E O Som Ao Redor, de Kleber Mendonça Filho que levou o Troféu Redentor no Festival do Rio.

O formato de curta-metragem também tem seu espaço em duas mostras competitivas, a nacional e a de filmes baianos. Ambas com A Anti-Performance de Daniel Lisboa e A Mão que Afaga de Gabriela Almeida. Destaco ainda Esc4escape de Alexandre Guena, que pude assistir no CineFuturo do ano passado e possui uma linguagem experimental interessante. E Joelma, filme de Edson Bastos que tem construído uma boa trajetória em festivais. Foi possível assisti-lo na internet recentemente no Prêmio Porta Curtas no 23 Festival de Curtas de São Paulo.

O Festival acontece ao mesmo tempo em Salvador, no Espaço Itaú de Cinemas - Glauber Rocha e na Walter da Silveira, e na cidade de Cachoeira, no Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB. Se você está em uma dessas cidades, aproveite. Festivais assim são oportunidades de ver títulos que raramente chegam ao circuito comercial, principalmente no formato de curta-metragem, que possuem espaços mais alternativos.

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