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O mago Steven Spielberg

Steven SpielbergUma carreira inicial arrebatadora com clássicos como Tubarão (1975), Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), Os Caçadores da Arca Perdida (1981), E.T. - O Extraterrestre (1982) e Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), faziam crer que bastava Spielberg fazer um filme mais sério e seria reconhecido pela academia.

A expectativa se fez em 1986 com as onze indicações de A Cor Púrpura. O problema é que o que parecia ser uma noite de consagração, se tornou uma grande decepção. Das onze indicações, A Cor Púrpura não levou uma única estatueta. E Steven Spielberg continuou sua sina sem premiações até a década seguinte, quanto dirigiu sua obra prima A Lista de Schindler. E olha que, entre A Cor Púrpura e a trama sobre Schindler, ele ainda dirigiria obras como O Império do Sol, Além da Eternidade, Hook - A Volta do Capitão Gancho e Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros.

Os Caçadores da Arca PerdidaDesde então, Spielberg seria aclamado ainda por obras como Amistad, A.I. Inteligência Artificial (mesmo que continuando o projeto de Kubrick), Minority Report - A Nova Lei, Prenda-me Se For Capaz e Munique. Mas, Oscar só levaria novamente por seu trabalho em O Resgate do Soldado Ryan. Até mesmo a animação As Aventuras de Tintim ficou de fora da premiação por utilizar técnica de captura de movimento. Esse ano, ainda que tenha ficado de fora de premiações como o BAFTA, tudo indica que leve a estatueta de diretor, ainda que seu filme Lincoln divida seriamente a disputa com Argo, filme de Ben Affleck que tem surpreendido nas premiações. Há prós e contras para ambos, vamos aguardar.

Minority Report - A Nova LeiSteven Spielberg é mesmo um mago das mais belas obras, ele nos faz sonhar no cinema e sua filmografia marcou a vida de muitas pessoas em épocas diversas. O diretor parece ter um senso extra para grandes emoções. Tanto que em sua extensa carreira já foi homenageado pelo conjunto da obra em alguns momentos como em 2009 quando foi o grande homenageado do Globo de Ouro com o Prêmio Cecil B. DeMille. Isso sem falar que a Academia já havia lhe concedido o Prêmio Irving G. Thalberg em 1987.

Com ou sem Lincoln, o fato é que Steven Spielberg é um dos grandes diretores de sua geração. E fica até difícil fazer um ranking dele. Como é um mestre do melodrama, no entanto, colocarei aqui, então, os seus filmes que mais emocionaram.

A Lista de SchindlerA Lista de Schindler (1993)
Confesso quase com vergonha que demorei a assistir esse filme. Muito jovem na época do lançamento, tinha a sensação de que seria uma obra histórica enfadonha. Ainda me lembro de minha mãe assistindo-o sozinha em uma noite e no dia seguinte sentenciando que eu e meu pai tínhamos que ver aquele filme. Obedeci e não me arrependi. Spielberg consegue nos envolver e emocionar de uma maneira ímpar. Mesmo que o tema já seja propício, aqui ele conseguiu com sensibilidade ir além.

E.T. - O ExtraterrestreE.T. - O Extraterrestre (1982)
Uma memória afetiva, é verdade. E.T. é símbolo da infância. Mas, mesmo hoje é possível rever, apreciar e se emocionar com a trajetória desse simpático extraterrestre perdido no planeta Terra e sua bela amizade com o garotinho Eliot. Várias frases e cenas ficaram famosas e são um exemplo.

A Cor PúrpuraA Cor Púrpura (1985)
Não tem como não se emocionar com a história da sofrida Celie, interpretada por Whoopi Goldberg. A relação das duas irmãs, sua dolorosa separação, o porto seguro nas cartas, a forma como tudo vai sendo reconstruído, o desabafo de Celie. Sem dúvidas uma obra para ver, rever e chorar.

Império do SolImpério do Sol (1987)
Outro filme com uma carga emocional incrível. O ainda pequeno, Christian Bale, nos envolve em sua jornada difícil de prisioneiro de guerra. Lembro da primeira vez em que vi esse filme na televisão e fiquei impressionada com o garotinho rico que vai tendo que aprender a sobreviver naquela prisão. É forte, doloroso e emocionante como só Spielberg sabe fazer.

O TerminalO Terminal (2004)
Esse é um filme subestimado. Visto por muitos como menor, mas é também extremamente emocionante. A insistência de Viktor Navorski, personagem de Tom Hanks, em cumprir o último desejo de seu pai é tocante. É um filme fácil de acompanhar, mesmo acontecendo quase todo dentro de um aeroporto. E a cena em que ele finalmente consegue ir àquele bar não deixa de ser emocionante.



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