Philip Seymour Hoffman: um ator intenso
Como homenageamos Eduardo Coutinho ontem, hoje é a vez de Philip Seymour Hoffman, um dos melhores atores que Hollywood parece ter reservado o papel de coadjuvante.
Poucas foram as vezes que Seymour Hoffman foi o protagonista de um filme, como em Capote, que lhe deu diversos prêmios, inclusive o Oscar de melhor ator. No filme, ele interpreta o escritor Truman Capote, que resolve seguir uma investigação criminal para provar que histórias reais podem ser tão envolventes e emocionantes como as de ficção.
Mas, mesmo como coadjuvante, Philip Seymour Hoffman sempre chamou a atenção do público com seu talento e carisma, vide um de seus mais recentes papéis no filme O Mestre, em que dá ao personagem Lancaster Dodd o carisma necessária para criar a empatia com o público e envolvê-lo no filme e no drama do personagem de Joaquin Phoenix.
Ator e diretor teatral, com destaque tanto na Broadway, onde ganhou dois Tonys, quanto no circuito off-Broadway, Philip Seymour Hoffman dirigiu o seu primeiro filme em 2010, Vejo Você no Próximo Verão. Protagonizado pelo próprio ator, o filme conta a história de um homem simples que trabalha como motorista de limusine que começa um relacionamento armado por um casal de amigos. O personagem já havia sido feito pelo ator no teatro, já que o texto é uma adaptação da peça de Robert Glaudin que assina o roteiro do filme.
Agora, um dos personagens mais marcantes do ator, não tem sua interpretação completa em cena, mas apenas a sua voz. Trata-se de Max Jerry Horovitz da animação Mary e Max: Uma Amizade Diferente. O personagem sofre de Síndrome de Asperger e começa a se corresponder por cartas com uma garotinha da Austrália. A trama é emocionante e a voz de Seymour Hoffman ajuda e muito na composição do personagem.
Como curiosidade, lembro do ator, ainda um jovem quase desconhecido, como o colega de faculdade de Chris O'Donnell em Perfume de Mulher, que leva uma “bronca” indireta de Al Pacino naquele belo discurso final. Uma ponta, é verdade, mas já demonstrava que ele estava no caminho certo.
Atualmente, o ator estava com dois projetos em pós-produção. O terceiro filme da série Jogos Vorazes, que foi dividido em duas partes, sendo uma exibida no final deste ano e a outra em 2015. E a série Happyish que deveria ser lançada ainda esse ano.
A série Jogos Vorazes está com a maioria das cenas gravadas, então, apesar de ter um personagem importante para a trama, acredita-se que a programação continuará a mesma. O problema está na série, já que o personagem de Philip Seymour Hoffman, Tom, seria o protagonista. A ideia da série é a busca pela felicidade e Tom seria um homem de meia idade com chefes muito mais novos que ele, uma mulher em busca de um sentido pra vida e uma “missão” de se reinventar.
Reinventar-se parecia um lema de Philip Seymour Hoffman, um homem descrito como simples, que já fez os personagens mais diversos no teatro, no cinema e na televisão. Capaz de estar em blockbusters como Missão Impossível ou Jogos Vorazes, em comédias de nicho como Os Piratas do Rock ou O Primeiro Mentiroso, ou dramas mais intensos como O Mestre ou Dúvida. Vai fazer falta, sem dúvidas.
Poucas foram as vezes que Seymour Hoffman foi o protagonista de um filme, como em Capote, que lhe deu diversos prêmios, inclusive o Oscar de melhor ator. No filme, ele interpreta o escritor Truman Capote, que resolve seguir uma investigação criminal para provar que histórias reais podem ser tão envolventes e emocionantes como as de ficção.
Mas, mesmo como coadjuvante, Philip Seymour Hoffman sempre chamou a atenção do público com seu talento e carisma, vide um de seus mais recentes papéis no filme O Mestre, em que dá ao personagem Lancaster Dodd o carisma necessária para criar a empatia com o público e envolvê-lo no filme e no drama do personagem de Joaquin Phoenix.
Ator e diretor teatral, com destaque tanto na Broadway, onde ganhou dois Tonys, quanto no circuito off-Broadway, Philip Seymour Hoffman dirigiu o seu primeiro filme em 2010, Vejo Você no Próximo Verão. Protagonizado pelo próprio ator, o filme conta a história de um homem simples que trabalha como motorista de limusine que começa um relacionamento armado por um casal de amigos. O personagem já havia sido feito pelo ator no teatro, já que o texto é uma adaptação da peça de Robert Glaudin que assina o roteiro do filme.
Agora, um dos personagens mais marcantes do ator, não tem sua interpretação completa em cena, mas apenas a sua voz. Trata-se de Max Jerry Horovitz da animação Mary e Max: Uma Amizade Diferente. O personagem sofre de Síndrome de Asperger e começa a se corresponder por cartas com uma garotinha da Austrália. A trama é emocionante e a voz de Seymour Hoffman ajuda e muito na composição do personagem.
Como curiosidade, lembro do ator, ainda um jovem quase desconhecido, como o colega de faculdade de Chris O'Donnell em Perfume de Mulher, que leva uma “bronca” indireta de Al Pacino naquele belo discurso final. Uma ponta, é verdade, mas já demonstrava que ele estava no caminho certo.
Atualmente, o ator estava com dois projetos em pós-produção. O terceiro filme da série Jogos Vorazes, que foi dividido em duas partes, sendo uma exibida no final deste ano e a outra em 2015. E a série Happyish que deveria ser lançada ainda esse ano.
A série Jogos Vorazes está com a maioria das cenas gravadas, então, apesar de ter um personagem importante para a trama, acredita-se que a programação continuará a mesma. O problema está na série, já que o personagem de Philip Seymour Hoffman, Tom, seria o protagonista. A ideia da série é a busca pela felicidade e Tom seria um homem de meia idade com chefes muito mais novos que ele, uma mulher em busca de um sentido pra vida e uma “missão” de se reinventar.
Reinventar-se parecia um lema de Philip Seymour Hoffman, um homem descrito como simples, que já fez os personagens mais diversos no teatro, no cinema e na televisão. Capaz de estar em blockbusters como Missão Impossível ou Jogos Vorazes, em comédias de nicho como Os Piratas do Rock ou O Primeiro Mentiroso, ou dramas mais intensos como O Mestre ou Dúvida. Vai fazer falta, sem dúvidas.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Philip Seymour Hoffman: um ator intenso
2014-02-04T08:00:00-03:00
Amanda Aouad
astros e estrelas|Philip Seymour Hoffman|
Assinar:
Postar comentários (Atom)
cadastre-se
Inscreva seu email aqui e acompanhe
os filmes do cinema com a gente:
os filmes do cinema com a gente:
No Cinema podcast
anteriores deste site
mais populares do site
-
Muitos filmes eróticos já foram realizados. Fantasias sexuais, jogo entre dominação e dominado, assédios ou simplesmente a descoberta do pr...
-
O dia de hoje marca 133 anos do nascimento de John Ronald Reuel Tolkien e resolvi fazer uma pequena homenagem, me debruçando sobre sua vid...
-
Tem uma propaganda em que a Dove demonstra como o padrão de beleza feminino é construído pelo mercado publicitário . Uma jovem com um rost...
-
Brazil , dirigido por Terry Gilliam em 1985, é uma obra que supera todos os rótulos que a enquadrariam como apenas uma distopia . Seu mundo...
-
A premissa de Quanto Vale? (2020), dirigido por Sara Colangelo , não é apenas provocativa, mas quase cruel em sua simplicidade: como determ...
-
O Soterópolis programa cultural da TVE Bahia, fez uma matéria muito interessante sobre blogs baianos. Esta que vos fala deu uma pequena con...
-
Encarar o seu primeiro longa-metragem não é fácil, ainda mais quando esse projeto carrega tamanha carga emocional de uma obra sobre sua mãe....
-
Agora Seremos Felizes (1944), ou Meet Me in St. Louis , de Vincente Minnelli , é um dos marcos do cinema americano da década de 1940 e exe...
-
Fui ao cinema sem grandes pretensões. Não esperava um novo Matrix, nem mesmo um grande filme de ação. Difícil definir Gamer, que recebeu du...