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Entrevista exclusiva com Adélia Sampaio

Entrevista exclusiva com Adélia Sampaio

Primeira mulher negra a dirigir um filme no Brasil, a vida de Adélia Sampaio nunca foi fácil, mas ela sempre se demonstrou forte. A infância pobre, as dificuldades e injustiças que sofreu durante sua trajetória, nada parece tê-la feito esmorecer. Apesar de sua irmã dizer ser impossível, nunca esqueceu o sonho de ser cineasta, algo que surgiu quando tinha treze anos e foi ao cinema assistir “Ivan, o Terrível”, de Sergei Eisenstein. “Quero fazer isso”, ela pensou.

Começou humilde como telefonista na Difilm, em 1969, e passou por diversas funções no cinema, incluindo diretora de produção. Sem nunca desistir de sua intenção de dirigir. Por isso abriu sua própria produtora, a A. F. Sampaio Produções Artísticas, viabilizando as filmagens dos curtas “Denúncia Vazia”, “Adulto Não Brinca”, “Agora Um Deus Dança em mim”, “Na Poeira das Ruas” e “Scliar, uma trajetória”.

Seu primeiro, e até o momento único, longa-metragem, Amor Maldito, de 1984, foi exibido na abertura da Mostra Elas e conta uma história inspirada em um caso verídico sobre uma moça homossexual acusada de assassinar sua companheira, que, na verdade, tinha se suicidado. O filme chegou a ser considerado pornográfico e teve uma dificuldade inicial para ser lançado, mas logo recebeu o reconhecimento da crítica e acabou sendo um sucesso de público, ficando quase oito meses em cartaz.

Essas e outras histórias, a cineasta pode nos contar em uma entrevista exclusiva durante a Mostra Elas que aconteceu em Salvador entre os dias 17 e 20 de agosto. O vídeo ficou maior que o padrão que costumamos postar por aqui, mas a ocasião pedia. Confira como foi.


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