Home
comedia
critica
David Zucker
George Kennedy
Leslie Nielsen
O.J. Simpson
Priscilla Presley
Ricardo Montalban
Corra Que a Polícia Vem Aí!
Corra Que a Polícia Vem Aí!
Corra Que a Polícia Vem Aí! (1988) é um marco na história da comédia cinematográfica, repleto de humor absurdo e inteligente que continua a conquistar o público mesmo após décadas de seu lançamento. Dirigido por David Zucker e baseado na série de televisão Police Squad! de 1982, o filme traz uma mistura perfeita de paródia, referências cinematográficas e um elenco talentoso liderado pelo lendário Leslie Nielsen.
Desde sua abertura hilariante, onde o policial Frank Drebin, interpretado brilhantemente por Leslie Nielsen, se disfarça como garçom em uma reunião de líderes mundiais, até seu desfecho cheio de reviravoltas e gags visuais, Corra Que a Polícia Vem Aí! é uma montanha-russa de risadas que mantém os espectadores grudados na tela.
A direção de David Zucker é ágil e precisa, capturando o ritmo frenético da narrativa e garantindo que cada piada atinja seu alvo com precisão. Zucker e sua equipe de roteiristas, incluindo Pat Proft, Jerry Zucker e Jim Abrahams, demonstram um domínio incrível do humor, misturando paródias de filmes de ação policial com elementos do cinema noir e de espionagem de forma inteligente e inventiva.
Um dos pontos mais fortes do filme é, sem dúvida, a atuação de Leslie Nielsen como o atrapalhado e adorável Frank Drebin. Nielsen entrega suas linhas com um timing cômico impecável e sua presença em cena é simplesmente magnética. Sua capacidade de interpretar o papel com seriedade absoluta, mesmo diante das situações mais absurdas, é o que torna o personagem tão cativante e memorável.
Além de Nielsen, o elenco de apoio também brilha em seus papéis. Priscilla Presley traz charme e graça como Jane Spencer, o interesse romântico de Frank, enquanto George Kennedy e O.J. Simpson oferecem performances sólidas como os colegas policiais de Drebin. Ricardo Montalban e outros atores complementam o elenco com suas interpretações hilárias de personagens caricatos e excêntricos.
No entanto, mesmo com todas as suas qualidades, Corra Que a Polícia Vem Aí! é uma obra da década de 80 e tem todas as marcas da época. Alguns podem considerar seu humor exagerado e sem sutileza e as piadas datadas para os espectadores contemporâneos. Além disso, a natureza episódica do enredo torna o filme um pouco desigual em termos de ritmo e coesão narrativa, com altos e baixos durante a sua duração.
No geral, Corra Que a Polícia Vem Aí! é uma obra inesquecível da comédia. Sua combinação única de humor inteligente, performances brilhantes e direção habilidosa o tornam um clássico duradouro que merece ser revisitado.
Corra Que a Polícia Vem Aí! (The Naked Gun: From the Files of Police Squad!,1988 / EUA)
Direção: David Zucker
Roteiro: Pat Proft, Jerry Zucker, Jim Abrahams e David Zucker
Com: Leslie Nielsen, Priscilla Presley, Ricardo Montalban, George Kennedy, O.J. Simpson
Duração: 85 minutos.
Ari Cabral
Bacharel em Publicidade e Propaganda, profissional desde 2000, especialista em tratamento de imagem e direção de arte. Com experiência também em redes sociais, edição de vídeo e animação, fez ainda um curso de crítica cinematográfica ministrado por Pablo Villaça. Cinéfilo, aprendeu a ser notívago assistindo TV de madrugada, o único espaço para filmes legendados na TV aberta.
Corra Que a Polícia Vem Aí!
2024-06-14T08:30:00-03:00
Ari Cabral
comedia|critica|David Zucker|George Kennedy|Leslie Nielsen|O.J. Simpson|Priscilla Presley|Ricardo Montalban|
Assinar:
Postar comentários (Atom)
cadastre-se
Inscreva seu email aqui e acompanhe
os filmes do cinema com a gente:
os filmes do cinema com a gente:
No Cinema podcast
anteriores deste site
mais lidos do site
-
Rafiki me envolve como uma lufada de ar fresco. Uma história de amor adolescente que rompe o silêncio com coragem e delicadeza. Desde os pr...
-
Há algo de estranho em revisitar Moonwalker , aquela colagem de videoclipes de 1988 em que Michael Jackson parece ter tentado traduzir seu ...
-
Assistindo a Timbuktu (2014), de Abderrahmane Sissako , encontrei um filme que, logo na abertura, revela sua dicotomia: a beleza quase hip...
-
Logo nas primeiras cenas de Atlantique , somos levados ao universo de Dakar , onde os operários empobrecidos deixam de receber seus salários...
-
Assisti Wallay com a sensação de que o que vemos na tela é ao mesmo tempo familiar e invisível: uma história de choque cultural, sim, mas f...
-
Fitzcarraldo (1982) é uma obra que supera qualquer limite do cinema convencional, mergulhando o espectador em uma narrativa tão grandiosa q...
-
Desde a primeira imagem de Carandiru (2003), a prisão-prédio-personagem sussurra histórias comprimidas, como corpos na cela superlotada. Al...
-
Em Alexandria (Ágora), Alejandro Amenábar empreende um mergulho ambicioso no século IV, colocando no centro uma figura rara: Hipátia , pol...
-
Revisitar Matilda (1996) hoje é como redescobrir um filme que fala com sinceridade com o espectador, com respeito e sem piedade cínica. A ...
-
Poucos filmes conseguem atravessar a barreira do drama para se tornar confissão. O Lutador (The Wrestler, 2008), de Darren Aronofsky , é u...




