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Já é carnaval - Pára pra acertar!
Já é carnaval - Pára pra acertar!
Começou a folia e, em Salvador, fica impraticável falar de outra coisa que não seja carnaval. Por isso, estou viajando e o blog vai dar uma pequena pausa, voltando na quarta-feira de cinzas. Quem não gosta de correr atrás do trio elétrico, nem das escolas de samba, a pedida é mesmo fugir para uma praia ou se trancar em casa com muito filme e pipoca. Boas opções não faltam, tanto na televisão quanto no DVD.
Para quem quer ficar no meio termo, uma dica é relembrar os tempos da Atlântida, onde filmes carnavalescos eram sempre uma boa opção. Citando apenas alguns, temos "Alô, Alô, Carnaval" (1936), "Tristezas Não Pagam Dívidas" (1944), "Este Mundo É Um Pandeiro" (1947), "É Com Este que Eu Vou"(1948), "Carnaval no Fogo" (1949), "Aviso aos Navegantes"(1950), "Carnaval Atlântida" (1952), "Guerra ao Samba" (1954) e "A Voz do Carnaval" (1933).
O filme mais emblemático do carnaval do Rio, é mesmo Orfeu. Baseado na peça de Vinícius de Morais, teve duas versões. Uma francesa que, em termos cinematográficos, é mais interessante, apesar de ser caricato ao extremo ao retratar o morro e o samba. E uma brasileira, bem mais ou menos, dirigida por Cacá Diegues, com Tony Garrido no papel principal, que dá um charme na cena do desfile da escola de samba. O mico fica por conta de uma cena desconcertante de Caetano Veloso tocando violão em cima de um telhado.
Um clássico do cinema nacional também se utiliza do carnaval como mote de sua história. Trata-se de Dona Flor e seus dois maridos, afinal, Vadinho morre vestido de baiana em pleno Pelourinho em dia de carnaval. Outro sempre lembrado é "Quando o Carnaval Chegar" (1972) que traz Chico Buarque no papel principal.
Agora, nem só de passado vive o nosso carnaval, filmes contemporâneos também se utilizaram do tema. Ó Paí, Ó (2006), Carnaval, Bexiga, Funk e Sombrinha (2006) ou o baiano Três Histórias da Bahia (2001). Isso falando apenas daqueles que o tem como tema principal.
Com ou sem carnaval, no entanto, o bom mesmo é aproveitar um feriado para ver muitos filmes. Bom divertimento.
Para quem quer ficar no meio termo, uma dica é relembrar os tempos da Atlântida, onde filmes carnavalescos eram sempre uma boa opção. Citando apenas alguns, temos "Alô, Alô, Carnaval" (1936), "Tristezas Não Pagam Dívidas" (1944), "Este Mundo É Um Pandeiro" (1947), "É Com Este que Eu Vou"(1948), "Carnaval no Fogo" (1949), "Aviso aos Navegantes"(1950), "Carnaval Atlântida" (1952), "Guerra ao Samba" (1954) e "A Voz do Carnaval" (1933).
O filme mais emblemático do carnaval do Rio, é mesmo Orfeu. Baseado na peça de Vinícius de Morais, teve duas versões. Uma francesa que, em termos cinematográficos, é mais interessante, apesar de ser caricato ao extremo ao retratar o morro e o samba. E uma brasileira, bem mais ou menos, dirigida por Cacá Diegues, com Tony Garrido no papel principal, que dá um charme na cena do desfile da escola de samba. O mico fica por conta de uma cena desconcertante de Caetano Veloso tocando violão em cima de um telhado.
Um clássico do cinema nacional também se utiliza do carnaval como mote de sua história. Trata-se de Dona Flor e seus dois maridos, afinal, Vadinho morre vestido de baiana em pleno Pelourinho em dia de carnaval. Outro sempre lembrado é "Quando o Carnaval Chegar" (1972) que traz Chico Buarque no papel principal.
Agora, nem só de passado vive o nosso carnaval, filmes contemporâneos também se utilizaram do tema. Ó Paí, Ó (2006), Carnaval, Bexiga, Funk e Sombrinha (2006) ou o baiano Três Histórias da Bahia (2001). Isso falando apenas daqueles que o tem como tema principal.
Com ou sem carnaval, no entanto, o bom mesmo é aproveitar um feriado para ver muitos filmes. Bom divertimento.
![Amanda Aouad](https://lh5.googleusercontent.com/-y3gySJ7opMY/T8BPG_pNY3I/AAAAAAAAHjo/6q24Qi8NDqA/s80/amanda.jpg)
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Já é carnaval - Pára pra acertar!
2010-02-12T08:35:00-03:00
Amanda Aouad
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