![Jennifer Lopez Jennifer Lopez](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUQ_cJfQoqw85q5yfFf8CR0B_C-FdT2dL-eYMQeCs2IU14fJe0cF1cgtC-Xi4VJAHPGBwNeGJm2N3ANeLMaUKi41KUe8AopjhrL7MNBo-sNEPe5Ps2PceSprjYMKIBdif9S-h0WSKQG5c/s200/jennifer-lopez-comedia-plano-b.jpg)
O grande diferencial de Plano B é brincar com a ordem natural das coisas em um relacionamento. Zoe quer ter um filho, fica grávida, conhece um rapaz, se apaixona e tem que contar pra ele a "novidade". É divertido e entretem. Nada além disso. Jennifer Lopez e Alex O´Loughlin possuem uma boa química e a direção de Alan Poul é correta. A expectativa era que viesse uma novidade interessante por aí. Mas, já vimos tantos filmes parecidos que, no final, decepciona um pouco.
![Jennifer Lopez e Alex Oloughlin Jennifer Lopez e Alex Oloughlin](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9eLM4trFWq2kRKjO2NttH65sFEgtSizdF6US8Kh5zo_k6cFJv6vi7mfcdWCYtj6e8tnIAseb02sx6oqS2y6BBj4KE5MT1sowFAeXknX6nCda4dCG1vECw3Z0Ib_QCwZCgflG7pboafBU/s1600/The-Back-Up-Plan-Alex-Oloughlin.jpg)
Zoe já está passando da idade, segundo ela, de encontrar o homem ideal e formar uma família. Por isso, resolve apelar para a inseminação artificial. Quando finalmente ela acontece, conhece Stan em um encontro daqueles que só ocorrem em filmes. Os dois se envolvem, Zoe descobre que a inseminação deu certo e não sabe como contar Stan. O roteiro de Kate Angelo, no entanto, opta por não tornar isso exatamente o problema. Stan até lida bem com a situação da mulher, que acabou de conhecer, estar grávida e ele ter que se tornar pai. Poderia ser explorado melhor isso e até mesmo questionar a escolha de produção independente. Mas, o desenvolvimento da trama de Plano B é centrado nas dificuldades de constituir uma família. Seja ela começando da maneira natural ou às avessas como no filme. A única diferença do relacionamento de Zoe e Stan é que ele pode pular fora a qualquer momento, já que não pode ser responsabilizado como pai.
![Plano B Plano B](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBzXvNUjaDoyoKPSIAV74yPNJVFq-6PRQAk1tVf75Gffv-yZ2lhLc8HhoAqWUB5oFRfljQGL4lCb1pZD7EiXGGtFWcEODLL28qxTy9O7nrLlr13OsKli3_llABNvWGQ1si0_0Hut576-Y/s320/Plano-B.jpg)
Só esse fato já geraria milhares de questões éticas, ou não. Mas, o filme acaba nos envolvendo naquelas situações típicas de riso, deixando o drama em segundo plano. Há vários momentos pastelão. O grupo de grávidas independentes que Zoe passa a frequentar chega a ser ridículo. Ao mesmo tempo que passa a idéia de que a mulher pode ser feliz sozinha, Alan Poul ridiculariza essa opção com mulheres estereotipadas e situações esdrúxulas como o parto na bacia. É feito para dar risada, mas, se formos analisar a mensagem subliminar que está ali, é lamentável.
Por mais que tenha feito uma inseminação artificial, o que Zoe queria era encontrar o seu príncipe encantado. E ele não veio tarde demais, ela que não soube esperar o momento certo. É difícil tentar analisar alguma profundidade nessa trama, onde a idéia é ser mais do mesmo. É daquelas comédias românticas básicas, cheias de clichês e sem muitas inovações. Jennifer Lopez parece ter se tornado rainha desse tipo de filme. O típico longametragem de gênero para um público específico. Se você gosta de comédias românticas vai se divertir e se envolver. Se não, vai achar mais um filme descartável.