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De Pernas Pro Ar
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Divertida, é assim que podemos classificar a comédia com Ingrid Guimarães dirigida por Roberto Santucci. É fácil dar risada com o tema. E o interessante é que mesmo se falando de sexo o tempo todo com diversos tipos de vibradores em cena, a construção chega a ser ingênua. Mesmo as cenas de sexo são construídas com analogias, interessantes por sinal, como a sensação em uma montanha russa ou um martelo e um serrote em uma tábua. É daqueles filmes sem maiores compromissos que tem tudo para atrair grande bilheteria.
Alice é uma workaholic que leva um fora do marido e é demitida no mesmo dia. Sem muitas opções, ela acaba se tornando sócia de sua vizinha em um sex shop. O talento de marketing da moça faz o negócio prosperar ao mesmo tempo em que ela tenta salvar seu casamento. Ah, claro, nesse meio tempo, ela aproveita para testar os produtos que vende e descobrir seu verdadeiro prazer.
Apesar do trailer puxar para o lado da brincadeira sexual, que é mesmo quando o cinema vai abaixo nas risadas, o filme acabou se configurando em uma comédia romântica. Afinal, apesar de trabalhar, ser bem sucedida e descobrir o prazer com um coelho safado, Alice, assim como toda mulher quer mesmo é ser feliz ao lado do seu amado. Esse clichê parece nunca cair de moda no cinema. E sempre acabamos batendo na mesma tecla. Para o bem ou para o mal.
Ingrid Guimarães é uma atriz talentosa com um ótimo time para comédia. Mesmo não sendo das mais belas, consegue passar charme e convencer como mulher sensual em alguns momentos da projeção. Claro que dançar ao lado de Maria Paula ajuda. A atriz se tornou símbolo sexual através do Casseta e Planeta, e funciona bem como a sócia de Alice. Bruno Garcia completa o trio protagonista como o marido João. Destaque ainda para o garoto João Fernandes, que faz o filho do casal e a sempre engraçada Cristina Pereira, que está hilária como a empregada da casa.
Boa parte das cenas engraçadas está no trailer, é verdade, isso tira um pouco a graça, mas não estraga o filme. A trilha sonora também é meio didática, com alusões óbvias como ela entrando no sex shop ao som de "Like a Virgin" de Madonna ou "Já sei namorar" dos Tribalistas quando ela se descobre. Ainda assim, tem um bom ritmo. Divertido, descontraído e sem compromisso você consegue dar boas risadas durante toda a projeção. Ah, a nota ruim é que você sai do cinema com a "música" "Só no dedinho, Só no dedão" na cabeça, mas não saia assim que acenderem as luzes, durante os créditos tem mais cenas engraçadas.
Alice é uma workaholic que leva um fora do marido e é demitida no mesmo dia. Sem muitas opções, ela acaba se tornando sócia de sua vizinha em um sex shop. O talento de marketing da moça faz o negócio prosperar ao mesmo tempo em que ela tenta salvar seu casamento. Ah, claro, nesse meio tempo, ela aproveita para testar os produtos que vende e descobrir seu verdadeiro prazer.
Apesar do trailer puxar para o lado da brincadeira sexual, que é mesmo quando o cinema vai abaixo nas risadas, o filme acabou se configurando em uma comédia romântica. Afinal, apesar de trabalhar, ser bem sucedida e descobrir o prazer com um coelho safado, Alice, assim como toda mulher quer mesmo é ser feliz ao lado do seu amado. Esse clichê parece nunca cair de moda no cinema. E sempre acabamos batendo na mesma tecla. Para o bem ou para o mal.
Ingrid Guimarães é uma atriz talentosa com um ótimo time para comédia. Mesmo não sendo das mais belas, consegue passar charme e convencer como mulher sensual em alguns momentos da projeção. Claro que dançar ao lado de Maria Paula ajuda. A atriz se tornou símbolo sexual através do Casseta e Planeta, e funciona bem como a sócia de Alice. Bruno Garcia completa o trio protagonista como o marido João. Destaque ainda para o garoto João Fernandes, que faz o filho do casal e a sempre engraçada Cristina Pereira, que está hilária como a empregada da casa.
Boa parte das cenas engraçadas está no trailer, é verdade, isso tira um pouco a graça, mas não estraga o filme. A trilha sonora também é meio didática, com alusões óbvias como ela entrando no sex shop ao som de "Like a Virgin" de Madonna ou "Já sei namorar" dos Tribalistas quando ela se descobre. Ainda assim, tem um bom ritmo. Divertido, descontraído e sem compromisso você consegue dar boas risadas durante toda a projeção. Ah, a nota ruim é que você sai do cinema com a "música" "Só no dedinho, Só no dedão" na cabeça, mas não saia assim que acenderem as luzes, durante os créditos tem mais cenas engraçadas.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
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2011-01-03T08:35:00-03:00
Amanda Aouad
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