Anne Hathaway, a princesa cresceu
Em uma carreira de ascensão, Anne Hathaway já ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante e é grande favorita do Oscar na mesma categoria pelo seu papel em Os Miseráveis. A atriz que apresentou a cerimônia em 2011, já havia brilhado em uma apresentação musical ao lado de Hugh Jackman em 2008, seu parceiro no filme atual. E pensar que ela começou apenas como uma princesinha.
Filha de um advogado e de uma atriz de teatro, Anne Hathaway começou sua carreira nos palcos. Na tela grande, seus primeiros trabalhos foram, no entanto, comédias adolescentes. O primeiro filme foi Diário de uma Princesa, onde fazia a neta de Julie Andrews. Mia Thermopolis era uma garota aparentemente comum que descobre ser uma princesa. Uma trama boba, mas que chamou a atenção para a garota e ainda rendeu uma continuação. Isso sem falar do filme Uma Garota Encantada que fez entre as duas obras.
Anne Hathaway, porém, não parecia mesmo querer ficar marcada por obras de comédias descompromissadas. Já em 2005 ela estava presente em dois dramas, protagonista de Garotas sem Rumo de Barbara Kopple, filme que não fez tanto sucesso. E secundária na bela obra de Ang Lee, O Segredo de Brokeback Mountain, onde fazia a sofrida esposa de Jake Gyllenhaal.
Mas, foi em 2006 que a atriz teve a grande virada de sua carreira ao se tornar Andy Sachs, aprendiz de Miranda Priestly. Mesmo com a interpretação inesquecível de Meryl Streep, Anne Hathaway conseguiu brilhar na tela e se tornar de uma vez por todas, uma estrela de Hollywood. Desde então, ela teve papéis densos como O Casamento de Rachel e outros bobos como Noivas em Guerra, isso sem falar na exótica rainha branca da Alice de Tim Burton. Mas, sem nunca perder o charme, ou a seriedade da interpretação.
Enquanto a consagração não vem (se é que vem esse ano, tomara que sim), vamos relembrar alguns dos seus papéis mais marcantes.
O Diabo Veste Prada (2006)
Andy Sachs
A doce garota que sonha entrar para o mundo da moda tem sua trajetória moldada pela prática Miranda Priestly. É aquela velha jornada de redescoberta do ser, onde ela vai se moldando até perceber que foi longe demais e revê seus valores. E ela consegue isso de maneira cativante.
O Casamento de Rachel (2008)
Kym
O casamento é de Rachel, mas o destaque é mesmo Kym. A irmã problemática. Recém saída de uma clínica de reabilitação, a jovem parece uma eterna bomba relógio, mas que na verdade, apenas brinca com nossas expectativas. Uma interpretação forte de um personagem tão delicado.
Amor e Outras Drogas (2010)
Maggie Murdock
Poderia ser apenas uma comédia romântica com a história do viagra no meio. Mas, a personagem de Anne Hathaway com o seu drama da Síndrome de Parkinson traz para a trama um tom especialmente dramático. E ela se sai muito bem entre a negação da doença, a máscara de mulher independente e os problemas que começa a enfrentar.
Um Dia (2011)
Emma
A personalidade encantadora de Emma já nos cativa, mas é a interpretação de Anne Hathaway que rouba mesmo a cena nessa obra baseada no livro de David Nicholls. Em vez de acompanhar um período, temos flash de um casal em um mesmo dia, anos a fio. Um amor predestinado, mas que parece nunca poder acontecer de fato.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)
Selina
Então, depois de Michelle Pfeiffer, era difícil imaginar uma Mulher-Gato tão especial. Mas, há na Selina de Anne Hathaway um toque divertido, sensual e, mais real, como toda a atmosfera do filme de Christopher Nolan. Não há como negar o talento da moça aqui também.
Menção honrosa
Rio (2011)
Jade (voz)
Então, é apenas a voz, verdade. Mas, a ararinha azul Jade parece mesmo que foi desenhada pensando nos traços e trejeitos da atriz. A personalidade também é forte e bem graciosa. Não deixa de ser divertida e uma homenagem.
A expectativa
Os Miseráveis (2012)
Fantine
A personagem é mesmo um prato cheio para boas interpretações. Uma mulher simples que vê seus sonhos irem embora de uma maneira tão dura e injusta. Há uma cena chave, já vista nos trailers, que nos arrebata, mas nem só dessa cena é composta sua bela interpretação. Desde a primeira aparição na fábrica, Hathaway já está entregue ao papel de uma forma única. Toda a trajetória da moça demitida que precisa arrumar dinheiro de qualquer maneira é comovente, convincente, demonstrando uma maturidade incrível da atriz. É mesmo uma interpretação digna de prêmios, elogios e daqueles que fica na memória.Vamos acompanhar com curiosidade o desfecho disso no dia 24 de fevereiro.
Filha de um advogado e de uma atriz de teatro, Anne Hathaway começou sua carreira nos palcos. Na tela grande, seus primeiros trabalhos foram, no entanto, comédias adolescentes. O primeiro filme foi Diário de uma Princesa, onde fazia a neta de Julie Andrews. Mia Thermopolis era uma garota aparentemente comum que descobre ser uma princesa. Uma trama boba, mas que chamou a atenção para a garota e ainda rendeu uma continuação. Isso sem falar do filme Uma Garota Encantada que fez entre as duas obras.
Anne Hathaway, porém, não parecia mesmo querer ficar marcada por obras de comédias descompromissadas. Já em 2005 ela estava presente em dois dramas, protagonista de Garotas sem Rumo de Barbara Kopple, filme que não fez tanto sucesso. E secundária na bela obra de Ang Lee, O Segredo de Brokeback Mountain, onde fazia a sofrida esposa de Jake Gyllenhaal.
Mas, foi em 2006 que a atriz teve a grande virada de sua carreira ao se tornar Andy Sachs, aprendiz de Miranda Priestly. Mesmo com a interpretação inesquecível de Meryl Streep, Anne Hathaway conseguiu brilhar na tela e se tornar de uma vez por todas, uma estrela de Hollywood. Desde então, ela teve papéis densos como O Casamento de Rachel e outros bobos como Noivas em Guerra, isso sem falar na exótica rainha branca da Alice de Tim Burton. Mas, sem nunca perder o charme, ou a seriedade da interpretação.
Enquanto a consagração não vem (se é que vem esse ano, tomara que sim), vamos relembrar alguns dos seus papéis mais marcantes.
O Diabo Veste Prada (2006)
Andy Sachs
A doce garota que sonha entrar para o mundo da moda tem sua trajetória moldada pela prática Miranda Priestly. É aquela velha jornada de redescoberta do ser, onde ela vai se moldando até perceber que foi longe demais e revê seus valores. E ela consegue isso de maneira cativante.
O Casamento de Rachel (2008)
Kym
O casamento é de Rachel, mas o destaque é mesmo Kym. A irmã problemática. Recém saída de uma clínica de reabilitação, a jovem parece uma eterna bomba relógio, mas que na verdade, apenas brinca com nossas expectativas. Uma interpretação forte de um personagem tão delicado.
Amor e Outras Drogas (2010)
Maggie Murdock
Poderia ser apenas uma comédia romântica com a história do viagra no meio. Mas, a personagem de Anne Hathaway com o seu drama da Síndrome de Parkinson traz para a trama um tom especialmente dramático. E ela se sai muito bem entre a negação da doença, a máscara de mulher independente e os problemas que começa a enfrentar.
Um Dia (2011)
Emma
A personalidade encantadora de Emma já nos cativa, mas é a interpretação de Anne Hathaway que rouba mesmo a cena nessa obra baseada no livro de David Nicholls. Em vez de acompanhar um período, temos flash de um casal em um mesmo dia, anos a fio. Um amor predestinado, mas que parece nunca poder acontecer de fato.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)
Selina
Então, depois de Michelle Pfeiffer, era difícil imaginar uma Mulher-Gato tão especial. Mas, há na Selina de Anne Hathaway um toque divertido, sensual e, mais real, como toda a atmosfera do filme de Christopher Nolan. Não há como negar o talento da moça aqui também.
Menção honrosa
Rio (2011)
Jade (voz)
Então, é apenas a voz, verdade. Mas, a ararinha azul Jade parece mesmo que foi desenhada pensando nos traços e trejeitos da atriz. A personalidade também é forte e bem graciosa. Não deixa de ser divertida e uma homenagem.
A expectativa
Os Miseráveis (2012)
Fantine
A personagem é mesmo um prato cheio para boas interpretações. Uma mulher simples que vê seus sonhos irem embora de uma maneira tão dura e injusta. Há uma cena chave, já vista nos trailers, que nos arrebata, mas nem só dessa cena é composta sua bela interpretação. Desde a primeira aparição na fábrica, Hathaway já está entregue ao papel de uma forma única. Toda a trajetória da moça demitida que precisa arrumar dinheiro de qualquer maneira é comovente, convincente, demonstrando uma maturidade incrível da atriz. É mesmo uma interpretação digna de prêmios, elogios e daqueles que fica na memória.Vamos acompanhar com curiosidade o desfecho disso no dia 24 de fevereiro.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Anne Hathaway, a princesa cresceu
2013-02-03T08:30:00-03:00
Amanda Aouad
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