
Cansado de perder batalhas para a pequena vila, César resolve mudar de estratégia. Assim, ele ordena a construção do Domínio dos Deuses, um luxuoso condomínio, ao redor da vila gaulesa para impressioná-los, e, assim, convencê-los a se unirem ao Império Romano. Só que a dupla Asterix e Obelix não está nem um pouco disposta a cooperar com os planos de César.

Mas, claro que as piadas trazem sempre o foco do ridículo que pode ser tudo isso. A começar pela promessa de César a uma família em específico que acaba ficando sem casa e passa boa parte do episódio enfrentando burocracias para conseguir algo que eles nem queriam a princípio. Ou quando os gauleses, morando no luxuoso condomínio, começam a se comportar como romanos criando outras situações engraçadas.

De qualquer maneira, Asterix e o Domínio dos Deuses perde em ritmo. A trama não parece sustentar a aventura e o personagem do arquiteto não é tão interessante, deixando muito a desejar em suas cenas. As participações de Obelix também sempre tão engraçadas parecem perder o fôlego junto com a perda de força do gigante gaulês por falta de comida.
De qualquer maneira, é sempre uma aventura divertida revisitar essa simpática vila gaulesa e suas eternas lições ao Império Romano.
Filme visto no FICI - Festival Internacional de Cinema Infantil - 2015
Asterix e o Domínio dos Deuses (Astérix: Le domaine des dieux, 2014 / França)
Direção: Louis Clichy, Alexandre Astier
Roteiro: Louis Clichy, Alexandre Astier, Jean-Rémi François, Philip LaZebnik
Duração: 85 min.