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Peter Pan
Seguindo a rota de repaginar contos de fadas, o diretor Joe Wright e o roteirista Jason Fuchs nos dá um Peter Pan completamente diferente do que conhecemos em origem e personalidade. Querendo apenas reencontrar sua mãe em vez de ser criança eterna, em uma aventura que chama atenção pelo belo visual, efeitos e boas atuações.
Em plena Segunda Guerra Mundial, Peter é um jovem de 12 anos em um orfanato em Londres. Um dia, piratas invadem e sequestram os garotos levando-os para a Terra do Nunca, onde trabalharão nas minas do Capitão Barba Negra em busca de pixum, uma pedra preciosa que concentra pó de fada. Sem perder a esperança, Peter conhece James Hook e juntos planejam uma fuga que os levará a descobrir lendas locais que levam à origem do garoto.
Não é a primeira vez que Peter Pan tem sua história repaginada. Já tivemos diversas versões da fábula, inclusive a história sobre sua criação por J.M. Barrie no filme Em Busca da Terra do Nunca. Talvez a que ficou mais marcante, foi a versão de um Pan envelhecido, vivido por Robin Williams no filme de Spielberg. E aqui tem até um eco dessa obra, ao colocar Peter também com medo de altura.
Mas, o que essa nova obra faz é criar outro mito dentro do mito. Não é apenas uma terra mágica com um garoto que não cresce. Peter Pan tem uma origem ainda mais elaborada, que relaciona uma tribo antiga e o mundo das fadas. É o escolhido, como em tantas outras histórias, que irá livrar o local do temido Barba Negra.
Apesar da rebuscagem que o roteiro tenta dar, a história não é original e há diversas pontas mal resolvidas que, se paradas para analisar, torna muito do filme tolo. Mas, ainda assim, o visual impacta e o tom mágico nos envolve sempre com muita diversão e efeitos impressionantes. A parte final, então, tem cenas fortes relacionadas ao ataque com fogo e depois uma bela viagem iluminada para empolgar todas as idades.
Hugh Jackman como o pirata Barba Negra também tem seu destaque, comandando literalmente shows de rock, ao fazer todos cantarem clássicos como Smells Like Teen Spirit do Nirvana.
Peter Pan, na verdade, usa um personagem conhecido para contar outra história. Com o universo já estabelecido e algumas novas regras, além, claro, da ironia da amizade com o seu futuro desafeto Capitão Gancho. Mas, é uma obra que consegue divertir e encantar em seus pontos positivos como toda boa história de magia.
Peter Pan (Pan, 2015 / EUA)
Direção: Joe Wright
Roteiro: Jason Fuchs
Com: Levi Miller, Hugh Jackman, Garrett Hedlund, Rooney Mara, Adeel Akhtar
Duração: 111 min.
Em plena Segunda Guerra Mundial, Peter é um jovem de 12 anos em um orfanato em Londres. Um dia, piratas invadem e sequestram os garotos levando-os para a Terra do Nunca, onde trabalharão nas minas do Capitão Barba Negra em busca de pixum, uma pedra preciosa que concentra pó de fada. Sem perder a esperança, Peter conhece James Hook e juntos planejam uma fuga que os levará a descobrir lendas locais que levam à origem do garoto.
Não é a primeira vez que Peter Pan tem sua história repaginada. Já tivemos diversas versões da fábula, inclusive a história sobre sua criação por J.M. Barrie no filme Em Busca da Terra do Nunca. Talvez a que ficou mais marcante, foi a versão de um Pan envelhecido, vivido por Robin Williams no filme de Spielberg. E aqui tem até um eco dessa obra, ao colocar Peter também com medo de altura.
Mas, o que essa nova obra faz é criar outro mito dentro do mito. Não é apenas uma terra mágica com um garoto que não cresce. Peter Pan tem uma origem ainda mais elaborada, que relaciona uma tribo antiga e o mundo das fadas. É o escolhido, como em tantas outras histórias, que irá livrar o local do temido Barba Negra.
Apesar da rebuscagem que o roteiro tenta dar, a história não é original e há diversas pontas mal resolvidas que, se paradas para analisar, torna muito do filme tolo. Mas, ainda assim, o visual impacta e o tom mágico nos envolve sempre com muita diversão e efeitos impressionantes. A parte final, então, tem cenas fortes relacionadas ao ataque com fogo e depois uma bela viagem iluminada para empolgar todas as idades.
Hugh Jackman como o pirata Barba Negra também tem seu destaque, comandando literalmente shows de rock, ao fazer todos cantarem clássicos como Smells Like Teen Spirit do Nirvana.
Peter Pan, na verdade, usa um personagem conhecido para contar outra história. Com o universo já estabelecido e algumas novas regras, além, claro, da ironia da amizade com o seu futuro desafeto Capitão Gancho. Mas, é uma obra que consegue divertir e encantar em seus pontos positivos como toda boa história de magia.
Peter Pan (Pan, 2015 / EUA)
Direção: Joe Wright
Roteiro: Jason Fuchs
Com: Levi Miller, Hugh Jackman, Garrett Hedlund, Rooney Mara, Adeel Akhtar
Duração: 111 min.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Peter Pan
2015-10-26T10:06:00-03:00
Amanda Aouad
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