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Vai que Cola
Vai que Cola
Baseado na comédia seriada de sucesso da Multishow, Vai que Cola tem o mesmo espírito da televisão, ainda que em uma estrutura ampliada. E assim como em Minha mãe é uma peça, o que se destaca é o talento de Paulo Gustavo.
A trama traz uma espécie de resumo da chegada de Valdomiro, personagem de Paulo Gustavo, na pensão Dona Jô para chegar na narrativa do filme em si. O ex-empresário recebe seu apartamento de volta, levando toda a turma do Méier para o Leblon. Mas, o que ele ainda não sabe é que tudo não passa de mais um golpe de seu antigo sócio.
Apesar de vir da televisão, com a mesma história e mesmos personagens, o filme tem sua linguagem própria. Paulo Gustavo, inclusive, brinca com a estrutura quebrando a quarta parede e conversando com o público a todo momento, seja para reclamar que está "fazendo um filme" ou para questões de produção que incluem figuração e continuidade.
E o grande destaque do filme é mesmo o ator / comediante. Inteligente, ágil e engraçado, Paulo Gustavo consegue chamar a atenção, divertindo de maneira leve e inteligente, tanto os fãs do seriado quanto o espectador novo. Assim como em Minha Mãe é uma Peça, ele rouba a cena e torna tudo melhor. Ainda que o elenco que o acompanhe também seja talentoso e nos traga bons momentos. O problema é mesmo o texto com clichês e os estereótipos que acabam sendo uma grande bobagem com diversão passageira.
A estrutura do roteiro é simples e sem grandes novidades, explorando bem as características das personagens, exagerando situações e explorando gags no estilo pastelão. Isso sem falar no reforço dos preconceitos e estereótipos que acabam não funcionando tão bem com a tentativa de tornar a trama mais realista.
Com o acréscimo de atores ao elenco da série, focando na trama de Valdomiro e em algumas sub-tramas como a tentativa de Jéssica de fisgar um ator famoso, o romance de Dona Jô com um vizinho ou ainda o interesse de Ferdinando pelo síndico do prédio, acaba deixando Fernando Caruso e principalmente Cacau Protásio subutilizados, quase sem função na trama.
Ainda assim, o filme deve divertir e agradar aos fãs que buscam o humor próximo do seriado, principalmente pelo talento de Paulo Gustavo e pela leveza de não se levar a sério em nenhum momento.
Vai que Cola (Vai que Cola, 2015 / Brasil)
Direção: César Rodrigues
Roteiro: Leandro Soares, Luiz Noronha
Com: Paulo Gustavo, Samantha Schmutz, Fiorella Mattheis, Cacau Protásio, Marcus Marella, Fernando Caruso, Catarina Abdalla, Emiliano d´Avila
Duração: 105 min.
A trama traz uma espécie de resumo da chegada de Valdomiro, personagem de Paulo Gustavo, na pensão Dona Jô para chegar na narrativa do filme em si. O ex-empresário recebe seu apartamento de volta, levando toda a turma do Méier para o Leblon. Mas, o que ele ainda não sabe é que tudo não passa de mais um golpe de seu antigo sócio.
Apesar de vir da televisão, com a mesma história e mesmos personagens, o filme tem sua linguagem própria. Paulo Gustavo, inclusive, brinca com a estrutura quebrando a quarta parede e conversando com o público a todo momento, seja para reclamar que está "fazendo um filme" ou para questões de produção que incluem figuração e continuidade.
E o grande destaque do filme é mesmo o ator / comediante. Inteligente, ágil e engraçado, Paulo Gustavo consegue chamar a atenção, divertindo de maneira leve e inteligente, tanto os fãs do seriado quanto o espectador novo. Assim como em Minha Mãe é uma Peça, ele rouba a cena e torna tudo melhor. Ainda que o elenco que o acompanhe também seja talentoso e nos traga bons momentos. O problema é mesmo o texto com clichês e os estereótipos que acabam sendo uma grande bobagem com diversão passageira.
A estrutura do roteiro é simples e sem grandes novidades, explorando bem as características das personagens, exagerando situações e explorando gags no estilo pastelão. Isso sem falar no reforço dos preconceitos e estereótipos que acabam não funcionando tão bem com a tentativa de tornar a trama mais realista.
Com o acréscimo de atores ao elenco da série, focando na trama de Valdomiro e em algumas sub-tramas como a tentativa de Jéssica de fisgar um ator famoso, o romance de Dona Jô com um vizinho ou ainda o interesse de Ferdinando pelo síndico do prédio, acaba deixando Fernando Caruso e principalmente Cacau Protásio subutilizados, quase sem função na trama.
Ainda assim, o filme deve divertir e agradar aos fãs que buscam o humor próximo do seriado, principalmente pelo talento de Paulo Gustavo e pela leveza de não se levar a sério em nenhum momento.
Vai que Cola (Vai que Cola, 2015 / Brasil)
Direção: César Rodrigues
Roteiro: Leandro Soares, Luiz Noronha
Com: Paulo Gustavo, Samantha Schmutz, Fiorella Mattheis, Cacau Protásio, Marcus Marella, Fernando Caruso, Catarina Abdalla, Emiliano d´Avila
Duração: 105 min.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Vai que Cola
2015-10-05T08:30:00-03:00
Amanda Aouad
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