Tron - Uma odisséia eletrônica
Com a aproximação da estreia de Tron - O Legado, fui rever o original de 1982. O filme de Steven Lisberger não é dos maiores sucessos da Disney, apesar da novidade tecnológica. Foi o primeiro filme que se baseou em videogames, sem ser originário de um específico, pelo contrário, o filme acabou inspirando a criação, no mundo real, do jogo Space Paranoids. Mas a história simplista acabou não conquistando totalmente o público. A marca Tron, no entanto, virou cult. Seja nos games ou nos acessórios. A Disney resolveu então lançar uma continuação do filme quase 30 anos depois e é um das estreias mais aguardadas do ano. Cheiro de infância e anos 80 no ar.
No início dos anos 80, efeito especial era algo totalmente manual. O mundo dos computadores explorado em Tron não conseguia ainda gráficos perfeitos que vemos hoje e tudo era apenas uma formação estranha. Ainda assim foi interessante ver a história de Kevin Flynn, um programador de jogos que viu sua idéia ser roubada pelo chefe e agora faz de tudo para provar a autoria de sua obra-prima: Space Paranoids. O problema é que, ao tentar entrar no sistema para achar uma provas, ele acaba sendo literalmente sugado para dentro do computador. Agora ele vai precisar cumprir sua missão no jogo para conseguir retornar.
O universo é completamente fantástico e escuro, nada parecido com a vida real. As imagens do programas são representações de seus programadores e convivem com Flynn de igual para igual. É lá que ele conhece Tron, a nova criação de seu amigo Alan Bradley, e juntos eles tentarão destruir a programação da PCM e colocar o nome de Flynn como criador do jogo. Interessante que, por não ser um programa e sim um usuário, Flynn acaba tendo poderes extras no mundo virtual, facilitando a sua trajetória no jogo.
Jeff Bridges, hoje aclamado por seu Oscar em Coração Louco, era quase um iniciante (Tron é seu nono filme) e interpreta Kevin Flynn de forma displicente. Alguns trejeitos chegam a ser canastrões, mas funciona bem pelo perfil do personagem. Bruce Boxleitner, quase esquecido, fica um pouco mais ridículo como Tron. Mas, também, não podemos culpar os atores por interpretar programas de computador em pleno anos 80 e com gráficos tão limitados.
Ainda assim é uma aventura divertida. Pode parecer bobo hoje, mas marcou uma época onde tecnologia era novidade e ninguém sabia exatamente onde ia parar. Até por isso, com os efeitos especiais atuais, fica a expectativa de o que virá em Tron, o legado. Até porque a Marvel já anunciou o lançamento de uma história em quadrinhos que deverá contar o que acontece entre o filme original de 1982 e a sequência de 2010. Espero que tudo nos surpreenda positivamente.
No início dos anos 80, efeito especial era algo totalmente manual. O mundo dos computadores explorado em Tron não conseguia ainda gráficos perfeitos que vemos hoje e tudo era apenas uma formação estranha. Ainda assim foi interessante ver a história de Kevin Flynn, um programador de jogos que viu sua idéia ser roubada pelo chefe e agora faz de tudo para provar a autoria de sua obra-prima: Space Paranoids. O problema é que, ao tentar entrar no sistema para achar uma provas, ele acaba sendo literalmente sugado para dentro do computador. Agora ele vai precisar cumprir sua missão no jogo para conseguir retornar.
O universo é completamente fantástico e escuro, nada parecido com a vida real. As imagens do programas são representações de seus programadores e convivem com Flynn de igual para igual. É lá que ele conhece Tron, a nova criação de seu amigo Alan Bradley, e juntos eles tentarão destruir a programação da PCM e colocar o nome de Flynn como criador do jogo. Interessante que, por não ser um programa e sim um usuário, Flynn acaba tendo poderes extras no mundo virtual, facilitando a sua trajetória no jogo.
Jeff Bridges, hoje aclamado por seu Oscar em Coração Louco, era quase um iniciante (Tron é seu nono filme) e interpreta Kevin Flynn de forma displicente. Alguns trejeitos chegam a ser canastrões, mas funciona bem pelo perfil do personagem. Bruce Boxleitner, quase esquecido, fica um pouco mais ridículo como Tron. Mas, também, não podemos culpar os atores por interpretar programas de computador em pleno anos 80 e com gráficos tão limitados.
Ainda assim é uma aventura divertida. Pode parecer bobo hoje, mas marcou uma época onde tecnologia era novidade e ninguém sabia exatamente onde ia parar. Até por isso, com os efeitos especiais atuais, fica a expectativa de o que virá em Tron, o legado. Até porque a Marvel já anunciou o lançamento de uma história em quadrinhos que deverá contar o que acontece entre o filme original de 1982 e a sequência de 2010. Espero que tudo nos surpreenda positivamente.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Tron - Uma odisséia eletrônica
2010-12-14T08:28:00-03:00
Amanda Aouad
acao|aventura|critica|ficcao cientifica|Jeff Bridges|
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