Buzz e Woody: os melhores amigos são os de infância
O título é quase uma brincadeira, claro. Afinal, quando Buzz Lightyear chegou à casa de Andy não era uma criança. Aliás, Buzz e Woody nunca foram crianças, são bonecos criados já como adultos. Mas, exatamente por serem bonecos, representam a infância, a época da inocência e da brincadeira pura. E foi brincando assim, que Andy influenciou essa linda amizade entre um cowboy e um homem do espaço.
Engraçado que o plot inicial de Toy Story seja a disputa entre Woody e Buzz para ver quem é o preferido de Andy. Inimigos na disputa de uma amizade, acabam se tornando amigos inseparáveis. Essa é uma das magias de Toy Story, construir de maneira simples sentimentos tão profundos.
Atribuindo vida a bonecos, os criadores acabam construindo uma fábula sobre a amizade sem precedentes. Afinal, os brinquedos são mesmo os grandes amigos das crianças, que lhe atribuem personalidades, histórias, características especiais, aventuras. E também compartilhamos com outras crianças estas fantasias. Por isso, os amigos de infâncias são tão especiais e mantem um lugar especial em nossos corações mesmo quando já não há o contato de antes.
Woody é o cara certinho, reclamão e o herói à moda antiga. Preferido de Andy é também o líder da turma. E parece que ele só é o líder por ser o boneco preferido, quase como se Andy fosse quem ditasse a personalidade do seus brinquedos. O que não é exatamente verdade, senão o Cabeça de Batata seria um vilão e o dinossauro Rex uma fera. Há uma vida e uma personalidade nos bonecos que vai além da vontade do garoto.
Já Buzz é um patrulheiro do espaço. Ou pelo menos pensa que é, só com o tempo ele entende que é um brinquedo e que seu raio laser e suas asas não funcionam de verdade. Sua chegada abala a supremacia de Woody, mas ele não é exatamente mau. É apenas o novato querendo ganhar espaço. Um pouco petulante, é verdade, e presunçoso, mas um bom coração.
Quando os dois começam a se entender, Buzz aceita a liderança nata de Woody e se torna seu braço direito. Juntos, eles passam por muitas aventuras. Até pela dupla personalidade do patrulheiro, que se torna um amante espanhol no terceiro filme da série. Mas, se tornam melhores amigos, companheiros inseparáveis. Daqueles que só se pode admirar e desejar ter uma amizade igual.
Amigos são mais do que irmãos, são parentes escolhidos pelo coração e pela afinidade. Por isso, uma amizade verdadeira é sempre tão emocionante e bonita de acompanhar. E amigos não escolhem gêneros, classes, raças, nem mesmo origem. Podem ser cães, gatos, pássaros, seres humanos, e claro, bonecos. É só ter um pouco de sentimento e vontade de compartilhar momentos.
Engraçado que o plot inicial de Toy Story seja a disputa entre Woody e Buzz para ver quem é o preferido de Andy. Inimigos na disputa de uma amizade, acabam se tornando amigos inseparáveis. Essa é uma das magias de Toy Story, construir de maneira simples sentimentos tão profundos.
Atribuindo vida a bonecos, os criadores acabam construindo uma fábula sobre a amizade sem precedentes. Afinal, os brinquedos são mesmo os grandes amigos das crianças, que lhe atribuem personalidades, histórias, características especiais, aventuras. E também compartilhamos com outras crianças estas fantasias. Por isso, os amigos de infâncias são tão especiais e mantem um lugar especial em nossos corações mesmo quando já não há o contato de antes.
Woody é o cara certinho, reclamão e o herói à moda antiga. Preferido de Andy é também o líder da turma. E parece que ele só é o líder por ser o boneco preferido, quase como se Andy fosse quem ditasse a personalidade do seus brinquedos. O que não é exatamente verdade, senão o Cabeça de Batata seria um vilão e o dinossauro Rex uma fera. Há uma vida e uma personalidade nos bonecos que vai além da vontade do garoto.
Já Buzz é um patrulheiro do espaço. Ou pelo menos pensa que é, só com o tempo ele entende que é um brinquedo e que seu raio laser e suas asas não funcionam de verdade. Sua chegada abala a supremacia de Woody, mas ele não é exatamente mau. É apenas o novato querendo ganhar espaço. Um pouco petulante, é verdade, e presunçoso, mas um bom coração.
Quando os dois começam a se entender, Buzz aceita a liderança nata de Woody e se torna seu braço direito. Juntos, eles passam por muitas aventuras. Até pela dupla personalidade do patrulheiro, que se torna um amante espanhol no terceiro filme da série. Mas, se tornam melhores amigos, companheiros inseparáveis. Daqueles que só se pode admirar e desejar ter uma amizade igual.
Amigos são mais do que irmãos, são parentes escolhidos pelo coração e pela afinidade. Por isso, uma amizade verdadeira é sempre tão emocionante e bonita de acompanhar. E amigos não escolhem gêneros, classes, raças, nem mesmo origem. Podem ser cães, gatos, pássaros, seres humanos, e claro, bonecos. É só ter um pouco de sentimento e vontade de compartilhar momentos.
Amanda Aouad
Crítica afiliada à Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), é doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas (Poscom / UFBA) e especialista em Cinema pela UCSal. Roteirista profissional desde 2005, é co-criadora do projeto A Guardiã, além da equipe do Núcleo Anima Bahia sendo roteirista de séries como "Turma da Harmonia", "Bill, o Touro" e "Tadinha". É ainda professora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unifacs e da Uniceusa. Atualmente, faz parte da diretoria da Abraccine como secretária geral.
Buzz e Woody: os melhores amigos são os de infância
2013-07-14T08:00:00-03:00
Amanda Aouad
animacao|infantil|materias|
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