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Temporada de Premiações

Globo de OuroSemana agitada para as premiações, tivemos a premiação do Globo de Ouro, do Critics´Choice Movie Awards, do Screen Actors Guild Awards, a lista dos indicados ao Oscar 2014 e, claro, a lista dos indicados ao Framboesa de Ouro para não perder a piada. E para não ficar apenas na indústria, aqui no Brasil, foi anunciada também essa semana a escolha dos melhores do ano pela Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Quatro coisas completamente diferentes, é verdade, mas cada uma com seu charme e importância.

Prêmio para todos
Começando pelo Globo de Ouro. A lista completa dos vencedores vocês podem conferir em nossa página do Facebook. Foi uma premiação tão equilibrada e "bem" distribuída que o vencedor do prêmio de Melhor Filme só levou este troféu para casa. "12 Anos de Escravidão" é apontado por muitos críticos como um filme para marcar a história do cinema, porém, foi vendo seus concorrentes vencendo-o em cada categoria até ser surpreendido com o último prêmio da noite.

No geral, a festa foi divertida, ainda que as apresentadoras Tina Fey e Amy Poehler não estarem em uma noite tão inspirada. De qualquer maneira, foi bom ver Alfonso Cuarón reconhecido por seu trabalho em Gravidade, e Leonardo DiCaprio premiado por sua atuação em O Lobo de Wall Street. Jennifer Lawrence ganhou mais uma por sua atuação em Trapaça, e confesso que isso me assusta. Uma menina de 23 anos, já com dois Globos de Ouro e um Oscar no currículo, fora todas as indicações. Tomara que saiba continuar administrando sua carreira.

A crítica internacional e norte-americana mais próximas do que nunca.
Critics´Choice Movie AwardsPareceu quase reprise. Os vencedores do Critics´ Choice Movie Awards tiveram muita semelhança com o Globo de Ouro. A começar por melhor filme e melhor diretor que mais uma vez foi dividido entre 12 Anos de Escravidão e Alfonso Cuaron respectivamente. Matthew McConaughey e Cate Blanchett também levaram ator e atriz, enquanto Amy Adams e Leonardo DiCaprio foram eleitos melhores atores de comédia. Uma diferença significativa foi Jennifer Lawrence que levou o Globo de Ouro, mas não levou o Critics´Choice que ficou com Lupita Nyong’o – 12 Anos de Escravidão. Azul é a Cor Mais Quente também teve vez aqui, ao contrário de A Grande Beleza. Mas, no geral, as premiações foram muito próximas e equilibradas.

Atores quase definidos
O prêmio do Sindicato de Atores parece confirmar os nomes de Matthew McConaughey e Cate Blanchett como favoritos absolutos aos prêmios principais do Oscar, mas atualmente tudo é quase imprevisível e não me surpreenderia que algo de novo surgisse. Aqui também Jennifer Lawrence foi preterida a Lupita Nyong’o e Jared Leto levou melhor ator coadjuvante. Porém, o melhor elenco da noite foi Trapaça que curiosamente não levou nenhum prêmio individual.

E a Academia continua tentando se renovar
OscarJá a lista do Oscar traz também um equilíbrio interessante que faz a maioria das categorias tornar-se imprevisível. Quer dizer, imprevisível é exagero, já que a Academia tem seus padrões, mas é um dos anos com maiores possibilidades. Apenas a categoria de melhor atriz parece quase definida com Cate Blanchett em Blue Jasmine, mas não seria absurdo nenhuma das concorrentes tirar sua estatueta.

Até a categoria de melhor animação pode surpreender. Frozen é o melhor filme da Disney em anos, seria franca favorita, porém, o último trabalho de Hayao Miyazaki, Vidas ao Vento, tem arrancado elogios da crítica norte-americana podendo surpreender. Claro que uma animação japonesa bater o maior estúdio do país é um feito e tanto, mas tudo é mesmo possível.

Tom Hanks e Barkhad AbdiA volta de Leonardo DiCaprio também é um dos destaques da lista de indicações, depois de ser esnobado em trabalhos como Ilha do Medo e A Origem, sem falar na incrível caracterização em Django Livre, ele aparece na lista de melhor ator. Será que finalmente a Academia vai premiá-lo? Vamos acompanhar. Mas, eu continuo torcendo mesmo é pelo ator coadjuvante Barkhad Abdi por Capitão Phillips, ainda que seja uma torcida quase perdida. E não deixa de ser uma surpresa que seu companheiro de cena, Tom Hanks, esteja de fora da competição, só pelo que ele faz no terceiro ato do filme merecia uma indicação.

Na briga da direção temos a maior incógnita. Martin Scorsese é sempre um nome de peso e Alfonso Cuarón fez um trabalho incrível em Gravidade. Steve McQueen dirigiu um dos filmes mais celebrados do ano. Porém, ninguém parece ter tanta moral com a academia do que David O. Russell, que com Trapaça consegue repetir o feito de fazer seus quatro principais atores serem indicados.

E para melhor filme, a Academia volta a indicar apenas nove títulos. Para quem ainda não entendeu, a categoria pode ter um mínimo de 5 e um máximo de 10 indicados. Mas, para que o filme esteja entre os indicados, precisa ter ficado em primeiro lugar da lista de, pelo menos, 5% dos votantes. E apenas nove conseguiram o feito este ano. Todos os nove tem outras indicações e estão bem cotados entre crítica e público. Agora nos resta ver no que dará tudo isso no dia 02 de março.

Perde o amigo, mas não perde a piada
Framboesa de Ouro E para manter a tradição, o Framboesa de Ouro sai na frente com suas indicações das vergonhas do ano. Apesar de ter ameaçado com uma pré-indicação, eles deixaram Ben Stiller e o seu A Vida Secreta de Walter Mitty em paz, pegando no pé apenas de Adam Sandler, tendo Gente Grande 2 sete indicações. Mas, o prêmio não poupou nem Johnny Depp e O Cavaleiro Solitário. Depois da Terra e Para Maiores também estão entre os agraciados com a indicação.

E para não deixar o Brasil de fora
Pois é, O Som Ao Redor já tinha saído na última prévia, e Uma História de Amor e Fúria também não conseguiu sua indicação ao Oscar. Mas, por aqui, estamos sempre buscando lembrar e premiar os filmes brasileiros que merecem destaque. Essa semana a Associação Brasileira de Críticos de Cinema anunciou os melhores do ano em suas três categorias: Melhor filme estrangeiro para Tabu, Melhor filme brasileiro para O Som Ao Redor e Melhor curta-metragem para Pouco mais de um mês. Foi um total de 50 críticos votantes, distribuídos em 13 estados.

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