
A história traz dois bebês alienígenas que são lançados em cápsulas por seus pais no espaço para proteger da destruição do planeta de origem. Qualquer semelhança com um certo homem de aço, não é mera coincidência. Metro Man é um bebezinho robusto, branco, fofinho, que vai parar em uma mansão fantástica, onde é criado com todo amor e carinho. MegaMente é um bebê azul do cabeção que é jogado pela cápsula de Metro Man em uma prisão e criado pelos bandidos mais perigosos de lá. Jovens, os dois se encontram na escola e começa a rivalidade. Cansado de ser excluído das brincadeiras, MegaMente resolve assumir a identidade de vilão, começando a eterna luta do bem contra o mal.

A forma como os personagens são apresentados é inteligente e divertida. Mas, o mais interessante do roteiro é a maneira como nos surpreende a cada plot. Várias referências às histórias de Superman estão claras no filme: como sua origem, a repórter apaixonada, as poses e até a morte. Sem falar da hilária caracterização de Marlon Brando como o pai espacial que vai treinar o novo herói. Antes que alguém me acuse de spoiler, a morte de Metro Man e a criação de um novo herói está na sinopse do filme. Só para deixar claro. Aliás, não vejam o segundo trailer que está disponível por aí, porque ele conta mais do que deveria, revelando surpresas futuras.


No geral, é uma animação muito bem feita, que tem tudo para agradar crianças e adultos. Cheio de referências e brincadeiras como o slogan de Obama que vira em determinado momento crítico: "no, you can´t". Mais um ponto a favor da DreamWorks. Ah, não saiam correndo do cinema após a primeira parte dos créditos, tem uma cena extra para explicar o paradeiro de determinado personagem.